Pós-graduação em Saúde Coletiva de 1997 a 2007: desafios, avanços e tendências

Este artigo abre um debate sobre o desempenho da pós-graduação em Saúde Coletiva nos últimos doze anos. Ele tem por base vasta pesquisa avaliativa realizada por um grupo de pesquisadores da área, através de um projeto financiado pelo CNPQ, durante os anos 2008-2009. Tal proposta dá sequência a outro estudo do mesmo teor ocorrido entre 1994-1997 e o toma para comparação. A investigação de 2008-2009 analisou a construção do campo, a demanda, os egressos, o perfil do corpo docente, a produção científica e a internacionalização da área sob a perspectiva dos atores, da cultura e das várias formas de expressão acadêmica e das tendências. Houve trabalho de campo e utilização de fontes secundárias, sobretudo, dos Cadernos CAPES. O estudo mostrou um campo em crescente estruturação e pujante do ponto de vista da demanda, do número de mestres e doutores titulados, da adequação dos conteúdos e do quadro docente e da produção científica. Dentre os problemas persistem: concentração dos programas na região sudeste, desigualdade na qualidade, problemas de absorção dos titulados e errático investimento em cooperação internacional. Constatou-se que a pós-graduação em Saúde Coletiva está cada vez mais orientada para o aprimoramento do SUS.

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Main Author: Minayo,Maria Cecília de Souza
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000400002
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