Prevalência e fatores associados com o consumo de substâncias psicoativas por acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo
Com o objetivo de estimar a prevalência de consumo de substâncias psicoativas e seus determinantes entre acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo (RS), realizou-se estudo transversal com 266 alunos, maiores de dezoito anos, que responderam o questionário do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas. Empregou-se estatística descritiva, qui-quadrado e regressão logística múltipla para análise de dados. A prevalência de uso na vida, no ano e no mês foi maior para álcool, tabaco, benzodiazepínicos e estimulantes. Da amostra, 94% consumiram álcool na vida, 90% no ano e 79% no mês, sendo 14% caracterizado como uso pesado. As alunas consumiram mais benzodiazepínicos e estimulantes que os alunos. Os maiores de 20 anos de idade e os do sexo feminino evidenciaram menor chance de consumo de álcool no mês e aqueles com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos apresentaram maior chance de consumo de maconha (OR: 1,92), cocaína (OR:4,63) e inalantes (OR:7,02). O padrão de consumo de substâncias psicoativas assemelha-se ao encontrado em outros grupos de universitários, salvo os benzodiazepínicos e estimulantes, sugerindo-se uma avaliação mais aprofundada desse consumo.
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Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2010
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oai:scielo:S1413-812320100003000062010-05-04Prevalência e fatores associados com o consumo de substâncias psicoativas por acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo FundoPicolotto,EduardoLibardoni,Luis Fernando CasarinMigott,Ana Maria BelaniGeib,Lorena Teresinha Consalter Estudantes de enfermagem Farmacoepidemiologia Fatores de risco Com o objetivo de estimar a prevalência de consumo de substâncias psicoativas e seus determinantes entre acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo (RS), realizou-se estudo transversal com 266 alunos, maiores de dezoito anos, que responderam o questionário do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas. Empregou-se estatística descritiva, qui-quadrado e regressão logística múltipla para análise de dados. A prevalência de uso na vida, no ano e no mês foi maior para álcool, tabaco, benzodiazepínicos e estimulantes. Da amostra, 94% consumiram álcool na vida, 90% no ano e 79% no mês, sendo 14% caracterizado como uso pesado. As alunas consumiram mais benzodiazepínicos e estimulantes que os alunos. Os maiores de 20 anos de idade e os do sexo feminino evidenciaram menor chance de consumo de álcool no mês e aqueles com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos apresentaram maior chance de consumo de maconha (OR: 1,92), cocaína (OR:4,63) e inalantes (OR:7,02). O padrão de consumo de substâncias psicoativas assemelha-se ao encontrado em outros grupos de universitários, salvo os benzodiazepínicos e estimulantes, sugerindo-se uma avaliação mais aprofundada desse consumo.info:eu-repo/semantics/openAccessABRASCO - Associação Brasileira de Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva v.15 n.3 20102010-05-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000300006pt10.1590/S1413-81232010000300006 |
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Com o objetivo de estimar a prevalência de consumo de substâncias psicoativas e seus determinantes entre acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo (RS), realizou-se estudo transversal com 266 alunos, maiores de dezoito anos, que responderam o questionário do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas. Empregou-se estatística descritiva, qui-quadrado e regressão logística múltipla para análise de dados. A prevalência de uso na vida, no ano e no mês foi maior para álcool, tabaco, benzodiazepínicos e estimulantes. Da amostra, 94% consumiram álcool na vida, 90% no ano e 79% no mês, sendo 14% caracterizado como uso pesado. As alunas consumiram mais benzodiazepínicos e estimulantes que os alunos. Os maiores de 20 anos de idade e os do sexo feminino evidenciaram menor chance de consumo de álcool no mês e aqueles com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos apresentaram maior chance de consumo de maconha (OR: 1,92), cocaína (OR:4,63) e inalantes (OR:7,02). O padrão de consumo de substâncias psicoativas assemelha-se ao encontrado em outros grupos de universitários, salvo os benzodiazepínicos e estimulantes, sugerindo-se uma avaliação mais aprofundada desse consumo. |
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