História, saúde e seus trabalhadores: da agenda internacional às políticas brasileiras
O artigo discute, em perspectiva histórica, as agendas dirigidas para a formação de trabalhadores e para a gestão do trabalho em saúde no Brasil, em especial as suas relações com os programas desenvolvidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na primeira seção, discute-se o papel da história no campo da saúde coletiva. A priorização do tema do trabalho em saúde na agenda internacional parece apontar para uma potencial renovação das relações entre história e saúde. Na segunda seção, realiza-se um balanço histórico a respeito das agendas da OMS em torno do tema recursos humanos. Na terceira parte, constrói-se balanço similar a respeito das ações da OPAS. Na quarta parte, discute-se - a partir da experiência do Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde (PPREPS) - a relação da agenda de trabalho nacional com a internacional em torno do desenvolvimento de recursos humanos, bem como se aponta para um conjunto de respostas adaptadas e soluções originais aos problemas da formação de pessoal de saúde dadas pelos técnicos brasileiros. Ao final, são levantadas algumas questões para discussão sobre a articulação entre história e as agendas de recursos humanos para a saúde discutida ao longo do artigo.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000300002 |
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Summary: | O artigo discute, em perspectiva histórica, as agendas dirigidas para a formação de trabalhadores e para a gestão do trabalho em saúde no Brasil, em especial as suas relações com os programas desenvolvidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na primeira seção, discute-se o papel da história no campo da saúde coletiva. A priorização do tema do trabalho em saúde na agenda internacional parece apontar para uma potencial renovação das relações entre história e saúde. Na segunda seção, realiza-se um balanço histórico a respeito das agendas da OMS em torno do tema recursos humanos. Na terceira parte, constrói-se balanço similar a respeito das ações da OPAS. Na quarta parte, discute-se - a partir da experiência do Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde (PPREPS) - a relação da agenda de trabalho nacional com a internacional em torno do desenvolvimento de recursos humanos, bem como se aponta para um conjunto de respostas adaptadas e soluções originais aos problemas da formação de pessoal de saúde dadas pelos técnicos brasileiros. Ao final, são levantadas algumas questões para discussão sobre a articulação entre história e as agendas de recursos humanos para a saúde discutida ao longo do artigo. |
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