A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII

Garantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Almeida,Suely Creusa Cordeiro de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: EdUFF - Editora da UFF 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S1413-77042012000100005
record_format ojs
spelling oai:scielo:S1413-770420120001000052012-07-03A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIIIAlmeida,Suely Creusa Cordeiro de mulher nobreza clausura Ibero-Atlântico Garantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime.info:eu-repo/semantics/openAccessEdUFF - Editora da UFFTempo v.18 n.32 20122012-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005pt10.1590/S1413-77042012000100005
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Almeida,Suely Creusa Cordeiro de
spellingShingle Almeida,Suely Creusa Cordeiro de
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
author_facet Almeida,Suely Creusa Cordeiro de
author_sort Almeida,Suely Creusa Cordeiro de
title A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
title_short A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
title_full A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
title_fullStr A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
title_full_unstemmed A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
title_sort clausura feminina no mundo ibero atlântico: pernambuco e portugal nos séculos xvi ao xviii
description Garantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime.
publisher EdUFF - Editora da UFF
publishDate 2012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005
work_keys_str_mv AT almeidasuelycreusacordeirode aclausurafemininanomundoiberoatlanticopernambucoeportugalnosseculosxviaoxviii
AT almeidasuelycreusacordeirode clausurafemininanomundoiberoatlanticopernambucoeportugalnosseculosxviaoxviii
_version_ 1756414695708819456