Hipnose, dor e subjetividade: considerações teóricas e clínicas
O presente artigo visa propor uma abordagem clínica e qualitativa para a compreensão das relações entre hipnose e dor a partir da noção de subjetividade. Partindo de uma crítica às metodologias estatísticas, três pontos são discutidos nesse sentido. Primeiramente, a dor é concebida como um processo subjetivo organizado em termos de configurações, sentidos, emoções e significados que são construídos a partir das ações do sujeito em seus respectivos cenários de inserção social. Em seguida, é ressaltada a relação entre hipnose e dor, conferindo-se destaque aos processos intersubjetivos da comunicação e da relação entre terapeuta e sujeito. O terceiro tópico destaca a importância da singularidade, que deve abranger tanto a compreensão da dor quanto a construção das intervenções hipnóticas. O artigo é concluído enfatizando a relevância das noções de subjetividade e sujeito no que se refere às complexas relações entre dor e hipnose no contexto clínico.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000200011 |
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oai:scielo:S1413-737220090002000112011-03-25Hipnose, dor e subjetividade: considerações teóricas e clínicasNeubern,Maurício da Silva Hipnose dor psicologia clínica O presente artigo visa propor uma abordagem clínica e qualitativa para a compreensão das relações entre hipnose e dor a partir da noção de subjetividade. Partindo de uma crítica às metodologias estatísticas, três pontos são discutidos nesse sentido. Primeiramente, a dor é concebida como um processo subjetivo organizado em termos de configurações, sentidos, emoções e significados que são construídos a partir das ações do sujeito em seus respectivos cenários de inserção social. Em seguida, é ressaltada a relação entre hipnose e dor, conferindo-se destaque aos processos intersubjetivos da comunicação e da relação entre terapeuta e sujeito. O terceiro tópico destaca a importância da singularidade, que deve abranger tanto a compreensão da dor quanto a construção das intervenções hipnóticas. O artigo é concluído enfatizando a relevância das noções de subjetividade e sujeito no que se refere às complexas relações entre dor e hipnose no contexto clínico.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo v.14 n.2 20092009-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000200011pt10.1590/S1413-73722009000200011 |
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O presente artigo visa propor uma abordagem clínica e qualitativa para a compreensão das relações entre hipnose e dor a partir da noção de subjetividade. Partindo de uma crítica às metodologias estatísticas, três pontos são discutidos nesse sentido. Primeiramente, a dor é concebida como um processo subjetivo organizado em termos de configurações, sentidos, emoções e significados que são construídos a partir das ações do sujeito em seus respectivos cenários de inserção social. Em seguida, é ressaltada a relação entre hipnose e dor, conferindo-se destaque aos processos intersubjetivos da comunicação e da relação entre terapeuta e sujeito. O terceiro tópico destaca a importância da singularidade, que deve abranger tanto a compreensão da dor quanto a construção das intervenções hipnóticas. O artigo é concluído enfatizando a relevância das noções de subjetividade e sujeito no que se refere às complexas relações entre dor e hipnose no contexto clínico. |
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