"Crianças 'impossíveis': quem as quer, quem se importa com elas?"

Este artigo articula a prática clínica com a teoria winnicottiana sobre comportamento anti-social. Entendendo o ato anti-social como um pedido de socorro e implicitamente uma esperança de ser esse pedido atendido por quem o percebe, analisamos o caso de uma criança com queixa de agressividade extrema e falta de limites a partir desse prisma. Winnicott postula que a base da tendência anti-social resulta de uma experiência inicial boa que foi perdida e o aspecto essencial desta é a criança ter alcançado a capacidade de perceber que a causa do desastre foi devido à falha do ambiente. Cabe ao terapeuta, nesses casos, sobreviver às investidas da criança e reconstruir com ela ritmo, fidedignidade e confiança - sentimentos perdidos por ela ao longo desse processo de desapossamento.

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Bibliographic Details
Main Authors: Maia,Maria Vitória Campos Mamede, Zamora,Maria Helena Rodrigues Navas, Vilhena,Junia de, Bittencourt,Maria Inês
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722007000200014
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