Contextos Pré-Escolares Inclusivos: Organização do Grupo, Interações e Envolvimento
RESUMO: Este estudo correlacional pretende caracterizar os contextos pré-escolares inclusivos portugueses relativamente aos formatos de atividade, analisar relações entre eles e a qualidade do tom emocional e estimulação cognitiva e da linguagem do educador, e as relações entre formatos de atividade e envolvimento de crianças com incapacidades, em risco e com desenvolvimento típico. Participaram do estudo 198 crianças (47 com incapacidades; 60 em risco; 91 com desenvolvimento típico). O envolvimento das crianças e os formatos de atividade foram observados com o Child Observation in Preschool; tom emocional e estimulação cognitiva com o Teacher Observation in Preschool. Os resultados revelaram que o tom emocional dos educadores nas interações registou valores moderados, sendo mais elevados nas atividades de grande-grupo. O grande-grupo registou níveis de envolvimento mais baixos para todas as crianças. Os três grupos de crianças registam níveis semelhantes de envolvimento em jogo-livre. Concluise que, apesar dos formatos de grande-grupo apresentarem qualidade mais elevada no tom das interações, é nestes que crianças com e sem incapacidades apresentam níveis mais baixos de envolvimento, destacando-se o jogo-livre como um formato onde todas as crianças se envolvem mais. Os resultados salientam a importância da intencionalidade educativa no planeamento das interações e dos formatos das atividades, para assegurar a promoção do envolvimento das crianças.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE
2022
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oai:scielo:S1413-653820220001003122022-08-24Contextos Pré-Escolares Inclusivos: Organização do Grupo, Interações e EnvolvimentoCOELHO,VeraCADIMA,JoanaGRANDE,Catarina Educação inclusiva Qualidade das interações Envolvimento RESUMO: Este estudo correlacional pretende caracterizar os contextos pré-escolares inclusivos portugueses relativamente aos formatos de atividade, analisar relações entre eles e a qualidade do tom emocional e estimulação cognitiva e da linguagem do educador, e as relações entre formatos de atividade e envolvimento de crianças com incapacidades, em risco e com desenvolvimento típico. Participaram do estudo 198 crianças (47 com incapacidades; 60 em risco; 91 com desenvolvimento típico). O envolvimento das crianças e os formatos de atividade foram observados com o Child Observation in Preschool; tom emocional e estimulação cognitiva com o Teacher Observation in Preschool. Os resultados revelaram que o tom emocional dos educadores nas interações registou valores moderados, sendo mais elevados nas atividades de grande-grupo. O grande-grupo registou níveis de envolvimento mais baixos para todas as crianças. Os três grupos de crianças registam níveis semelhantes de envolvimento em jogo-livre. Concluise que, apesar dos formatos de grande-grupo apresentarem qualidade mais elevada no tom das interações, é nestes que crianças com e sem incapacidades apresentam níveis mais baixos de envolvimento, destacando-se o jogo-livre como um formato onde todas as crianças se envolvem mais. Os resultados salientam a importância da intencionalidade educativa no planeamento das interações e dos formatos das atividades, para assegurar a promoção do envolvimento das crianças.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEERevista Brasileira de Educação Especial v.28 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382022000100312pt10.1590/1980-54702022v28e0127 |
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