Caracterização de biossólido e potencial de uso na produção de mudas de Schinus terebinthifolia Raddi
RESUMO O presente trabalho teve como objetivo caracterizar técnica, química e biologicamente o biossólido proveniente da estação de tratamento de esgoto (ETE) de Alegria, Rio de Janeiro, e inferir sobre sua aptidão como componente do substrato para produção de mudas de Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira pimenteira). Foram coletadas amostras significativas do biossólido, submetidas às análises química e biológica em um laboratório especializado, atendendo às especificações da legislação vigente (Resolução CONAMA nº 375/2006). No viveiro, foram testadas quatro diferentes formulações de substrato, compostas de diferentes proporções volumétricas de substrato comercial (SC) e biossólido (BIO), consistindo nos seguintes tratamentos: T1 (100% SC + 0% BIO); T2 (75% SC + 25% BIO); T3 (50% SC + 50% BIO); e T4 (0% SC + 100% BIO). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 4 tratamentos, 4 repetições de 18 mudas. O biossólido atendeu às especificações da legislação quanto à sua composição. Aos 120 dias após a semeadura foram mensuradas a altura da parte aérea e o diâmetro do coleto, observando que o crescimento das mudas foi diretamente proporcional à concentração de biossólido no substrato. O biossólido da ETE Alegria atende à legislação de uso agrícola e mostrou ser viável tecnicamente para a produção de mudas de aroeira pimenteira.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
2019
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522019000300591 |
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Summary: | RESUMO O presente trabalho teve como objetivo caracterizar técnica, química e biologicamente o biossólido proveniente da estação de tratamento de esgoto (ETE) de Alegria, Rio de Janeiro, e inferir sobre sua aptidão como componente do substrato para produção de mudas de Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira pimenteira). Foram coletadas amostras significativas do biossólido, submetidas às análises química e biológica em um laboratório especializado, atendendo às especificações da legislação vigente (Resolução CONAMA nº 375/2006). No viveiro, foram testadas quatro diferentes formulações de substrato, compostas de diferentes proporções volumétricas de substrato comercial (SC) e biossólido (BIO), consistindo nos seguintes tratamentos: T1 (100% SC + 0% BIO); T2 (75% SC + 25% BIO); T3 (50% SC + 50% BIO); e T4 (0% SC + 100% BIO). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 4 tratamentos, 4 repetições de 18 mudas. O biossólido atendeu às especificações da legislação quanto à sua composição. Aos 120 dias após a semeadura foram mensuradas a altura da parte aérea e o diâmetro do coleto, observando que o crescimento das mudas foi diretamente proporcional à concentração de biossólido no substrato. O biossólido da ETE Alegria atende à legislação de uso agrícola e mostrou ser viável tecnicamente para a produção de mudas de aroeira pimenteira. |
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