Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga
INTRODUÇÃO: Há carência na literatura de dados que determinem qual a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo na inclinação da pelve no plano sagital e, portanto, na estabilidade lombar. OBJETIVOS: Verificar a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve. MÉTODOS: Foram recrutadas 10 voluntárias jovens, saudáveis, com índices de massa corpórea (IMC's) menores que 24,9 kg/m² e com dismetria real de membros inferiores (MMII) inferior a 1 cm. Foram avaliados o IMC, o perímetro pélvico e o comprimento dos MMII e, posteriormente, os graus de inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas pela análise de uma fotografia em perfil ortostático usando o SAPO (Software para Avaliação Postural). Em seguida, a porção extensora do músculo glúteo máximo do lado dominante foi induzido à fadiga, após a qual foram determinadas novamente a inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas. Testes de Pearson r e teste t de student foram realizados no nível de significância α=0,05. RESULTADOS: Não houve correlação entre as variáveis de confusão e a assimetria dos ângulos das hemipelves. O ângulo da hemipelve apresentou modificação significativa do lado dominante (t=3,760; p=0,004). CONCLUSÕES: A fadiga da porção extensora do músculo glúteo máximo pode gerar um aumento do ângulo de inclinação da pelve homolateral.
Main Authors: | , , , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia
2010
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000300002 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S1413-35552010000300002 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S1413-355520100003000022010-09-03Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadigaAlvim,Felipe C.Peixoto,Jennifer G.Vicente,Eduardo J. D.Chagas,Paula S. C.Fonseca,Diogo S. glúteo máximo fadiga inclinação pélvica INTRODUÇÃO: Há carência na literatura de dados que determinem qual a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo na inclinação da pelve no plano sagital e, portanto, na estabilidade lombar. OBJETIVOS: Verificar a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve. MÉTODOS: Foram recrutadas 10 voluntárias jovens, saudáveis, com índices de massa corpórea (IMC's) menores que 24,9 kg/m² e com dismetria real de membros inferiores (MMII) inferior a 1 cm. Foram avaliados o IMC, o perímetro pélvico e o comprimento dos MMII e, posteriormente, os graus de inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas pela análise de uma fotografia em perfil ortostático usando o SAPO (Software para Avaliação Postural). Em seguida, a porção extensora do músculo glúteo máximo do lado dominante foi induzido à fadiga, após a qual foram determinadas novamente a inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas. Testes de Pearson r e teste t de student foram realizados no nível de significância α=0,05. RESULTADOS: Não houve correlação entre as variáveis de confusão e a assimetria dos ângulos das hemipelves. O ângulo da hemipelve apresentou modificação significativa do lado dominante (t=3,760; p=0,004). CONCLUSÕES: A fadiga da porção extensora do músculo glúteo máximo pode gerar um aumento do ângulo de inclinação da pelve homolateral.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia Brazilian Journal of Physical Therapy v.14 n.3 20102010-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000300002pt10.1590/S1413-35552010000300002 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Alvim,Felipe C. Peixoto,Jennifer G. Vicente,Eduardo J. D. Chagas,Paula S. C. Fonseca,Diogo S. |
spellingShingle |
Alvim,Felipe C. Peixoto,Jennifer G. Vicente,Eduardo J. D. Chagas,Paula S. C. Fonseca,Diogo S. Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
author_facet |
Alvim,Felipe C. Peixoto,Jennifer G. Vicente,Eduardo J. D. Chagas,Paula S. C. Fonseca,Diogo S. |
author_sort |
Alvim,Felipe C. |
title |
Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
title_short |
Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
title_full |
Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
title_fullStr |
Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
title_full_unstemmed |
Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
title_sort |
influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga |
description |
INTRODUÇÃO: Há carência na literatura de dados que determinem qual a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo na inclinação da pelve no plano sagital e, portanto, na estabilidade lombar. OBJETIVOS: Verificar a influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve. MÉTODOS: Foram recrutadas 10 voluntárias jovens, saudáveis, com índices de massa corpórea (IMC's) menores que 24,9 kg/m² e com dismetria real de membros inferiores (MMII) inferior a 1 cm. Foram avaliados o IMC, o perímetro pélvico e o comprimento dos MMII e, posteriormente, os graus de inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas pela análise de uma fotografia em perfil ortostático usando o SAPO (Software para Avaliação Postural). Em seguida, a porção extensora do músculo glúteo máximo do lado dominante foi induzido à fadiga, após a qual foram determinadas novamente a inclinação das hemipelves e a assimetria entre elas. Testes de Pearson r e teste t de student foram realizados no nível de significância α=0,05. RESULTADOS: Não houve correlação entre as variáveis de confusão e a assimetria dos ângulos das hemipelves. O ângulo da hemipelve apresentou modificação significativa do lado dominante (t=3,760; p=0,004). CONCLUSÕES: A fadiga da porção extensora do músculo glúteo máximo pode gerar um aumento do ângulo de inclinação da pelve homolateral. |
publisher |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
publishDate |
2010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000300002 |
work_keys_str_mv |
AT alvimfelipec influenciadaporcaoextensoradomusculogluteomaximosobreainclinacaodapelveantesedepoisdarealizacaodeumprotocolodefadiga AT peixotojenniferg influenciadaporcaoextensoradomusculogluteomaximosobreainclinacaodapelveantesedepoisdarealizacaodeumprotocolodefadiga AT vicenteeduardojd influenciadaporcaoextensoradomusculogluteomaximosobreainclinacaodapelveantesedepoisdarealizacaodeumprotocolodefadiga AT chagaspaulasc influenciadaporcaoextensoradomusculogluteomaximosobreainclinacaodapelveantesedepoisdarealizacaodeumprotocolodefadiga AT fonsecadiogos influenciadaporcaoextensoradomusculogluteomaximosobreainclinacaodapelveantesedepoisdarealizacaodeumprotocolodefadiga |
_version_ |
1756413739088740352 |