Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos
Introdução: De modo recorrente, a sociedade civil é inundada de informações díspares sobre os alegados malefícios da educação sexual nas escolas, com afirmações cientificamente infundadas tais como a educação sexual promove o início precoce das relações sexuais, os pais são sempre os únicos e melhores interlocutores dos filhos em questões ligadas à sexualidade, os jovens não querem educação sexual nas escolas. Métodos: O objectivo do presente artigo é dar voz aos jovens, (raramente ouvidos a não ser de modo de certo modo hiper-estruturado através das juventudes partidárias), e analisar as respostas que sobre este tema deram 4877 alunos incluídos no estudo Health Behaviour School-aged Children em 2006.A amostra foi constituída de forma aleatória e tem representatividade nacional para os jovens que frequentam o 6º, 8º e 10º anos de escolaridade, noensino oficial. A unidade de análise foi a turma e os questionários foram preenchidos na sala de aula, sendo de preenchimento anónimo e voluntário. Resultados: De acordo com as suas próprias afirmações, um número considerável de adolescentes tem a informação sobre sexualidade que necessita em sua casa através dos seus pais, mas para número menor mas não negligenciável esta educação não é satisfatória e não permite uma protecção da sua saúde. Discussão: A educação sexual parental é imprescindível. Cabe à escola proporcionar uma educação sexual promotora de saúde aos jovens não suficientemente abrangidos pró uma educação parental.
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP
2010
|
Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132010000500001 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S0871-34132010000500001 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S0871-341320100005000012015-07-13Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos AlunosMatos,Margarida Gaspar deSampaio,Daniel educação sexual adolescentes pais professores Introdução: De modo recorrente, a sociedade civil é inundada de informações díspares sobre os alegados malefícios da educação sexual nas escolas, com afirmações cientificamente infundadas tais como a educação sexual promove o início precoce das relações sexuais, os pais são sempre os únicos e melhores interlocutores dos filhos em questões ligadas à sexualidade, os jovens não querem educação sexual nas escolas. Métodos: O objectivo do presente artigo é dar voz aos jovens, (raramente ouvidos a não ser de modo de certo modo hiper-estruturado através das juventudes partidárias), e analisar as respostas que sobre este tema deram 4877 alunos incluídos no estudo Health Behaviour School-aged Children em 2006.A amostra foi constituída de forma aleatória e tem representatividade nacional para os jovens que frequentam o 6º, 8º e 10º anos de escolaridade, noensino oficial. A unidade de análise foi a turma e os questionários foram preenchidos na sala de aula, sendo de preenchimento anónimo e voluntário. Resultados: De acordo com as suas próprias afirmações, um número considerável de adolescentes tem a informação sobre sexualidade que necessita em sua casa através dos seus pais, mas para número menor mas não negligenciável esta educação não é satisfatória e não permite uma protecção da sua saúde. Discussão: A educação sexual parental é imprescindível. Cabe à escola proporcionar uma educação sexual promotora de saúde aos jovens não suficientemente abrangidos pró uma educação parental.info:eu-repo/semantics/openAccessArquiMed - Edições Científicas AEFMUP Arquivos de Medicina v.24 n.5 20102010-10-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132010000500001pt |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Portugal |
countrycode |
PT |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-pt |
tag |
revista |
region |
Europa del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Matos,Margarida Gaspar de Sampaio,Daniel |
spellingShingle |
Matos,Margarida Gaspar de Sampaio,Daniel Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
author_facet |
Matos,Margarida Gaspar de Sampaio,Daniel |
author_sort |
Matos,Margarida Gaspar de |
title |
Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
title_short |
Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
title_full |
Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
title_fullStr |
Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
title_full_unstemmed |
Educação Sexual no Contexto Escolar em Portugal: Dando Voz aos Alunos |
title_sort |
educação sexual no contexto escolar em portugal: dando voz aos alunos |
description |
Introdução: De modo recorrente, a sociedade civil é inundada de informações díspares sobre os alegados malefícios da educação sexual nas escolas, com afirmações cientificamente infundadas tais como a educação sexual promove o início precoce das relações sexuais, os pais são sempre os únicos e melhores interlocutores dos filhos em questões ligadas à sexualidade, os jovens não querem educação sexual nas escolas. Métodos: O objectivo do presente artigo é dar voz aos jovens, (raramente ouvidos a não ser de modo de certo modo hiper-estruturado através das juventudes partidárias), e analisar as respostas que sobre este tema deram 4877 alunos incluídos no estudo Health Behaviour School-aged Children em 2006.A amostra foi constituída de forma aleatória e tem representatividade nacional para os jovens que frequentam o 6º, 8º e 10º anos de escolaridade, noensino oficial. A unidade de análise foi a turma e os questionários foram preenchidos na sala de aula, sendo de preenchimento anónimo e voluntário. Resultados: De acordo com as suas próprias afirmações, um número considerável de adolescentes tem a informação sobre sexualidade que necessita em sua casa através dos seus pais, mas para número menor mas não negligenciável esta educação não é satisfatória e não permite uma protecção da sua saúde. Discussão: A educação sexual parental é imprescindível. Cabe à escola proporcionar uma educação sexual promotora de saúde aos jovens não suficientemente abrangidos pró uma educação parental. |
publisher |
ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP |
publishDate |
2010 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132010000500001 |
work_keys_str_mv |
AT matosmargaridagasparde educacaosexualnocontextoescolaremportugaldandovozaosalunos AT sampaiodaniel educacaosexualnocontextoescolaremportugaldandovozaosalunos |
_version_ |
1756001546462560256 |