Satisfação com a vida em pessoas seropositivas ao vírus da SIDA

O principal objetivo deste estudo consiste em compreender algumas variáveis envolvidas na satisfação com a vida na Infeção VIH/SIDA, e determinar um modelo preditor da mesma. É um estudo descritivo desenvolvido com uma amostra de 40 adultos com diagnóstico de Infeção VIH/SIDA, sendo 62,5% homens. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico e clínico, Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Escala de Sentido de Vida, Escala de Satisfação com a Vida e Brief-Cope. Os resultados obtidos sugerem que não existem diferenças nas caraterísticas sociodemográficas e clínicas em relação à satisfação com a vida. Contudo, verificou-se a existência de associações entre a satisfação com a vida e o sentido de vida, o mal-estar psicológico e o coping. O modelo preditor da satisfação com a vida contempla o mal-estar psicológico e o sentido de vida, é significativo e explica 33.1% da variância. A intervenção psicológica junto desta população deve contemplar estes fatores, promovendo a perceção da satisfação com a vida, facilitando o sentido de vida, respostas de coping positivas e diminuindo o mal-estar psicológico de forma a promover a adaptação à doença.

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Main Authors: Duque,Sara, Reis,Ana Catarina, Lencastre,Leonor Queirós e, Guerra,Marina Prista
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ISPA-Instituto Universitário 2017
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312017000300004
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spelling oai:scielo:S0870-823120170003000042017-09-20Satisfação com a vida em pessoas seropositivas ao vírus da SIDADuque,SaraReis,Ana CatarinaLencastre,Leonor Queirós eGuerra,Marina Prista Satisfação com a vida Sentido de vida VIH/SIDA Mal-estar psicológico Coping O principal objetivo deste estudo consiste em compreender algumas variáveis envolvidas na satisfação com a vida na Infeção VIH/SIDA, e determinar um modelo preditor da mesma. É um estudo descritivo desenvolvido com uma amostra de 40 adultos com diagnóstico de Infeção VIH/SIDA, sendo 62,5% homens. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico e clínico, Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Escala de Sentido de Vida, Escala de Satisfação com a Vida e Brief-Cope. Os resultados obtidos sugerem que não existem diferenças nas caraterísticas sociodemográficas e clínicas em relação à satisfação com a vida. Contudo, verificou-se a existência de associações entre a satisfação com a vida e o sentido de vida, o mal-estar psicológico e o coping. O modelo preditor da satisfação com a vida contempla o mal-estar psicológico e o sentido de vida, é significativo e explica 33.1% da variância. A intervenção psicológica junto desta população deve contemplar estes fatores, promovendo a perceção da satisfação com a vida, facilitando o sentido de vida, respostas de coping positivas e diminuindo o mal-estar psicológico de forma a promover a adaptação à doença.info:eu-repo/semantics/openAccessISPA-Instituto UniversitárioAnálise Psicológica v.35 n.3 20172017-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312017000300004pt10.14417/ap.1183
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