Impacto do exercício de psicoterapia nos psicoterapeutas

Neste artigo, as autoras debatem os custos e benefícios do exercício da psicoterapia no próprio psicoterapeuta. Começam por assumir os benefícios da psicoterapia para o cliente, fundamentando o impacto positivo que falar sobre as experiências emocionalmente difíceis ou potencialmente traumáticas pode ter no seu crescimento e mudança. Por outro lado, não esquecendo o carácter relacional da psicoterapia, as autoras debatem o impacto negativo que o acto clínico de escutar relatos terríveis e/ou presenciar a expressão do sofrimento, pode ter no próprio terapeuta. Assumindo o carácter de risco que representa a profissão de psicoterapeuta, mas notando a resiliência de muitos terapeutas, as autoras discutem o outro lado da questão, sublinhando a oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional que esta actividade também pode oferecer. Por fim, sugerem um conjunto de cuidados aos terapeutas, a ter em consideração consigo próprios, para prevenir os riscos e potenciar os benefícios do exercício da psicoterapia.

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Main Authors: Fernandes,Eugénia, Maia,Ângela da Costa
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ISPA-Instituto Universitário 2008
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312008000100004
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spelling oai:scielo:S0870-823120080001000042009-01-19Impacto do exercício de psicoterapia nos psicoterapeutasFernandes,EugéniaMaia,Ângela da Costa Psicoterapeuta trauma vicariante crescimento auto-cuidado Neste artigo, as autoras debatem os custos e benefícios do exercício da psicoterapia no próprio psicoterapeuta. Começam por assumir os benefícios da psicoterapia para o cliente, fundamentando o impacto positivo que falar sobre as experiências emocionalmente difíceis ou potencialmente traumáticas pode ter no seu crescimento e mudança. Por outro lado, não esquecendo o carácter relacional da psicoterapia, as autoras debatem o impacto negativo que o acto clínico de escutar relatos terríveis e/ou presenciar a expressão do sofrimento, pode ter no próprio terapeuta. Assumindo o carácter de risco que representa a profissão de psicoterapeuta, mas notando a resiliência de muitos terapeutas, as autoras discutem o outro lado da questão, sublinhando a oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional que esta actividade também pode oferecer. Por fim, sugerem um conjunto de cuidados aos terapeutas, a ter em consideração consigo próprios, para prevenir os riscos e potenciar os benefícios do exercício da psicoterapia.info:eu-repo/semantics/openAccessISPA-Instituto UniversitárioAnálise Psicológica v.26 n.1 20082008-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312008000100004pt
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