Menço ou minto? Regularização de paradigmas verbais

As mudanças sofridas pelos verbos em português ocorreram em diversas fases da história da língua, dando muitas vezes origem a irregularidades no paradigma verbal. O objectivo deste trabalho é estudar um grupo de verbos de padrão especial que apresentam um lexema para a primeira pessoa do singular do presente do indicativo e para todas as formas do presente do conjuntivo oposto ao lexema dos outros tempos: SENTIO > senço, ARDEO > arço, AUDIO > ouço, MENTIO > menço, PETIO > peço, PERDO (*PERDEO) > perço. No entanto, cada um destes verbos evoluiu de modo autónomo, não apresentando as mesmas características. Procura-se determinar os fenómenos responsáveis pela evolução destas formas verbais, a fim de averiguar a época em que houve variação, analisando cada uma das formas pertinentes. Para isso, recorreu-se ao uso de corpora constituídos por documentos escritos do português arcaico.

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Bibliographic Details
Main Authors: Colaço,Maria João, Cardeira,Esperança
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho 2013
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672013000100003
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spelling oai:scielo:S0807-896720130001000032014-07-16Menço ou minto? Regularização de paradigmas verbaisColaço,Maria JoãoCardeira,Esperança variação mudança analogia morfologia verbal As mudanças sofridas pelos verbos em português ocorreram em diversas fases da história da língua, dando muitas vezes origem a irregularidades no paradigma verbal. O objectivo deste trabalho é estudar um grupo de verbos de padrão especial que apresentam um lexema para a primeira pessoa do singular do presente do indicativo e para todas as formas do presente do conjuntivo oposto ao lexema dos outros tempos: SENTIO > senço, ARDEO > arço, AUDIO > ouço, MENTIO > menço, PETIO > peço, PERDO (*PERDEO) > perço. No entanto, cada um destes verbos evoluiu de modo autónomo, não apresentando as mesmas características. Procura-se determinar os fenómenos responsáveis pela evolução destas formas verbais, a fim de averiguar a época em que houve variação, analisando cada uma das formas pertinentes. Para isso, recorreu-se ao uso de corpora constituídos por documentos escritos do português arcaico.info:eu-repo/semantics/openAccessCentro de Estudos Humanísticos da Universidade do MinhoRevista Diacrítica v.27 n.1 20132013-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672013000100003pt
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