Variação do tamanho de grão da magnésia: um exemplo da complexidade de cerâmicas refratária

Concretos refratários alumina-magnésia apresentam um comportamento expansivo devido à espinelização in-situ, sendo que a fonte de magnésia e o seu tamanho de grão influenciam tal reação. Neste estudo, o aumento do tamanho de grão da magnésia utilizada resultou em expansão excessiva, gerando trincamento e deteriorando as propriedades mecânicas do material. Avaliações por microscopia eletrônica de varredura indicaram microestruturas distintas para concretos contendo diferentes tamanhos de grão (< 45 µm e < 100 µm), apσs sinterização em 1500 ºC. Para a composição contendo a magnésia mais fina, as fases comumente observadas na literatura foram detectadas: espinélio e CA6. No entanto, o concreto contendo uma magnésia mais grosseira apresentou também a formação de forsterita e monticelita ao redor de grãos de magnésia remanescentes. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar como a alteração de apenas uma variável de um concreto refratário pode afetar significativamente as suas propriedades, devido ao desenvolvimento de microestruturas distintas.

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Main Authors: Braulio,M. A. L., Milanez,D. H., Sako,E. Y., Bittencourt,L. R. M., Pandolfelli,V. C.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Cerâmica 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132010000300003
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spelling oai:scielo:S0366-691320100003000032010-10-08Variação do tamanho de grão da magnésia: um exemplo da complexidade de cerâmicas refratáriaBraulio,M. A. L.Milanez,D. H.Sako,E. Y.Bittencourt,L. R. M.Pandolfelli,V. C. tamanho de grão do MgO microestrutura espinelização in-situ Concretos refratários alumina-magnésia apresentam um comportamento expansivo devido à espinelização in-situ, sendo que a fonte de magnésia e o seu tamanho de grão influenciam tal reação. Neste estudo, o aumento do tamanho de grão da magnésia utilizada resultou em expansão excessiva, gerando trincamento e deteriorando as propriedades mecânicas do material. Avaliações por microscopia eletrônica de varredura indicaram microestruturas distintas para concretos contendo diferentes tamanhos de grão (< 45 µm e < 100 µm), apσs sinterização em 1500 ºC. Para a composição contendo a magnésia mais fina, as fases comumente observadas na literatura foram detectadas: espinélio e CA6. No entanto, o concreto contendo uma magnésia mais grosseira apresentou também a formação de forsterita e monticelita ao redor de grãos de magnésia remanescentes. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar como a alteração de apenas uma variável de um concreto refratário pode afetar significativamente as suas propriedades, devido ao desenvolvimento de microestruturas distintas.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de CerâmicaCerâmica v.56 n.339 20102010-07-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132010000300003pt10.1590/S0366-69132010000300003
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