Perfil histopatológico e imuno-histoquímico da leishmaniose tegumentar americana com ênfase nos dendrócitos dérmicos FXIIIa+
FUNDAMENTOS: Leishmaniose tegumentar é doença parasitária infecciosa que apresenta aspectos imunológicos relevantes. OBJETIVO: Estudar a histopatologia e aspectos imuno-histoquímicos de 21 biópsias de leishmaniose tegumentar. MÉTODOS: Anticorpo policlonal anti-Leishmania foi utilizado para identificação das leishmânias. A classificação histopatológica adotada foi em grupos padrões de I a V. Foram analisados os dendrócitos dérmicos FXIIIa+, células de Langerhans CD1a+, macrófagos CD68+, linfócitos B CD20+ e T CD3+. As células FXIIIa+ foram quantificadas na derme papilar e comparadas a peles normais obtidas de área não exposta à luz solar, sendo o número de células FXIIIa+ avaliado estatisticamente através do teste de Mann-Whitney. As demais células foram contadas semiquantitativamente. RESULTADOS: Entre os grupos histopatológicos, predominaram os I e II. Não houve diferença estatisticamente significante (p=0,157) entre o número de células FXIIIa+ na leishmaniose e na pele normal. Não foi observada diferença si ificante entre a presença das células CD1a+, CD68+, CD20+ e CD3+, quando comparadas entre si ou com as células FXIIIa+. CONCLUSÃO: Não houve diferença no número de células dendríticas FXIIIa+ entre a leishmaniose e pele normal. No entanto, sugere-se que mais estudos sejam necessários para se entender o papel dessas células na leishmaniose.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Dermatologia
2006
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oai:scielo:S0365-059620060006000052007-06-21Perfil histopatológico e imuno-histoquímico da leishmaniose tegumentar americana com ênfase nos dendrócitos dérmicos FXIIIa+Duarte,Maria LuisaRochael,Mayra Carrijo Auto-imunidade Células dendríticas Fator XIIIa Leishmaniose cutânea FUNDAMENTOS: Leishmaniose tegumentar é doença parasitária infecciosa que apresenta aspectos imunológicos relevantes. OBJETIVO: Estudar a histopatologia e aspectos imuno-histoquímicos de 21 biópsias de leishmaniose tegumentar. MÉTODOS: Anticorpo policlonal anti-Leishmania foi utilizado para identificação das leishmânias. A classificação histopatológica adotada foi em grupos padrões de I a V. Foram analisados os dendrócitos dérmicos FXIIIa+, células de Langerhans CD1a+, macrófagos CD68+, linfócitos B CD20+ e T CD3+. As células FXIIIa+ foram quantificadas na derme papilar e comparadas a peles normais obtidas de área não exposta à luz solar, sendo o número de células FXIIIa+ avaliado estatisticamente através do teste de Mann-Whitney. As demais células foram contadas semiquantitativamente. RESULTADOS: Entre os grupos histopatológicos, predominaram os I e II. Não houve diferença estatisticamente significante (p=0,157) entre o número de células FXIIIa+ na leishmaniose e na pele normal. Não foi observada diferença si ificante entre a presença das células CD1a+, CD68+, CD20+ e CD3+, quando comparadas entre si ou com as células FXIIIa+. CONCLUSÃO: Não houve diferença no número de células dendríticas FXIIIa+ entre a leishmaniose e pele normal. No entanto, sugere-se que mais estudos sejam necessários para se entender o papel dessas células na leishmaniose.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de DermatologiaAnais Brasileiros de Dermatologia v.81 n.6 20062006-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962006000600005pt10.1590/S0365-05962006000600005 |
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