Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul

Os experimentos foram conduzidos em culturas comerciais de algodoeiros na região de Dourados no Estado de Mato Grosso do Sul, durante a safra 1996/97. Observaram-se os seguintes aspectos do parasitismo natural em ovos de Alabama argillacea Hübner e Heliothis virescens Fabricius por Trichogramma pretiosum Riley: índice de parasitismo, razão sexual e número de adultos emergidos por ovo. Realizou-se coleta semanal de ovos dos lepidópteros e sua incubação em laboratório. Aos 31 dias após a emergência das plantas (DAE), não se observou parasitismo nos ovos de A. argillacea. Porém, a partir de 58 dias (DAE), acima de 60% dos ovos estavam parasitados por T. pretiosum, atingindo em algumas avaliações quase 100%. Apesar da baixa ocorrência de ovos de H. virescens, esses também apresentaram elevado índice de parasitismo por T. pretiosum. O número de fêmeas emergidas dos ovos parasitados geralmente foi maior do que o de machos. Fêmeas representaram em torno de 60% do total de adultos emergidos na maioria das coletas efetuadas. O número de adultos emergidos por ovo de A. argillacea e H. virescens foi ao redor de dois. Na região de Dourados, portanto, o parasitismo natural em ovos de A. argillacea e H. virescens por T. pretiosum é elevado, mesmo com as freqüentes aplicações de inseticidas.

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Main Authors: Fernandes,Marcos G., Busoli,Antonio C., Degrande,Paulo E.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Entomológica do Brasil 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0301-80591999000400012
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