A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial

Resumo Otto Klineberg, professor de psicologia social na Universidade de Columbia, assegurou que os testes de inteligência eram uma ferramenta para legitimar hierarquias raciais. Ele conduziu numerosos estudos sobre as relações entre negros, brancos, índios e grupos de imigrantes nos Estados Unidos e na Europa na qual ressaltou que os aspectos ambientais superavam os fatores raciais. Klineberg concebia o Brasil como um ambiente privilegiado para demonstrar que os testes de inteligência não tinham qualquer base científica. O presente artigo tem um foco triplo: três estudos realizados por Klineberg entre 1927 e 1935; suas experiências no Brasil de 1945 a 1947 como professor da Universidade de São Paulo, quando ele tentou investigar a relação entre testes de inteligência e condições socioeconômicas em escolas do Rio de Janeiro; e sua atuação inicial na Unesco, após a 2a Guerra Mundial, quando muitos ainda estavam convencidos que os testes de inteligência eram uma forma adequada para medir as chamadas habilidades inatas.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Maio,Marcos Chor
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000100135
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0104-87752017000100135
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0104-877520170001001352017-01-02A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racialMaio,Marcos Chor testes de inteligência racismo Otto Klineberg Resumo Otto Klineberg, professor de psicologia social na Universidade de Columbia, assegurou que os testes de inteligência eram uma ferramenta para legitimar hierarquias raciais. Ele conduziu numerosos estudos sobre as relações entre negros, brancos, índios e grupos de imigrantes nos Estados Unidos e na Europa na qual ressaltou que os aspectos ambientais superavam os fatores raciais. Klineberg concebia o Brasil como um ambiente privilegiado para demonstrar que os testes de inteligência não tinham qualquer base científica. O presente artigo tem um foco triplo: três estudos realizados por Klineberg entre 1927 e 1935; suas experiências no Brasil de 1945 a 1947 como professor da Universidade de São Paulo, quando ele tentou investigar a relação entre testes de inteligência e condições socioeconômicas em escolas do Rio de Janeiro; e sua atuação inicial na Unesco, após a 2a Guerra Mundial, quando muitos ainda estavam convencidos que os testes de inteligência eram uma forma adequada para medir as chamadas habilidades inatas.info:eu-repo/semantics/openAccessPós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas GeraisVaria Historia v.33 n.61 20172017-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000100135pt10.1590/0104-87752017000100007
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Maio,Marcos Chor
spellingShingle Maio,Marcos Chor
A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
author_facet Maio,Marcos Chor
author_sort Maio,Marcos Chor
title A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
title_short A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
title_full A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
title_fullStr A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
title_full_unstemmed A Crítica de Otto Klineberg aos testes de inteligência. O Brasil como laboratório racial
title_sort crítica de otto klineberg aos testes de inteligência. o brasil como laboratório racial
description Resumo Otto Klineberg, professor de psicologia social na Universidade de Columbia, assegurou que os testes de inteligência eram uma ferramenta para legitimar hierarquias raciais. Ele conduziu numerosos estudos sobre as relações entre negros, brancos, índios e grupos de imigrantes nos Estados Unidos e na Europa na qual ressaltou que os aspectos ambientais superavam os fatores raciais. Klineberg concebia o Brasil como um ambiente privilegiado para demonstrar que os testes de inteligência não tinham qualquer base científica. O presente artigo tem um foco triplo: três estudos realizados por Klineberg entre 1927 e 1935; suas experiências no Brasil de 1945 a 1947 como professor da Universidade de São Paulo, quando ele tentou investigar a relação entre testes de inteligência e condições socioeconômicas em escolas do Rio de Janeiro; e sua atuação inicial na Unesco, após a 2a Guerra Mundial, quando muitos ainda estavam convencidos que os testes de inteligência eram uma forma adequada para medir as chamadas habilidades inatas.
publisher Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais
publishDate 2017
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000100135
work_keys_str_mv AT maiomarcoschor acriticadeottoklinebergaostestesdeinteligenciaobrasilcomolaboratorioracial
AT maiomarcoschor criticadeottoklinebergaostestesdeinteligenciaobrasilcomolaboratorioracial
_version_ 1756411862858072064