Antinegritude: ser negro e fobia nacional

Resumo Este artigo introduz as proposições da corrente de pensamento conhecida como Afropessimism propondo pensar a questão negra a partir do conceito de antinegritude - que pode ser entendida como a especificidade do racismo dirigido às pessoas negras, e a posicionalidade singular do sujeito negro no mundo inaugurado pela modernidade. Considerando a produção de antropólogos e antropólogas brasileiras oriundas do programa de antropologia da diáspora africana, da University of Texas at Austin, procura-se demonstrar como a antinegritude tem se materializado em esferas da sociedade brasileira como segurança pública, saúde e educação. Nesse sentido, o artigo procura revelar e discutir como antropólogas(os) negras(os) brasileiras(os) oriundas(os) dessa escola têm construído suas análises e revelado as estruturas e dinâmicas de poder racializadas - e especificamente demarcadas pelo que aqui definimos como antinegritude.

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Main Author: Soares,Maria Andrea dos Santos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGS 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832022000200165
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spelling oai:scielo:S0104-718320220002001652022-06-10Antinegritude: ser negro e fobia nacionalSoares,Maria Andrea dos Santos antinegritude afropessimismo Escola de Austin Brasil Resumo Este artigo introduz as proposições da corrente de pensamento conhecida como Afropessimism propondo pensar a questão negra a partir do conceito de antinegritude - que pode ser entendida como a especificidade do racismo dirigido às pessoas negras, e a posicionalidade singular do sujeito negro no mundo inaugurado pela modernidade. Considerando a produção de antropólogos e antropólogas brasileiras oriundas do programa de antropologia da diáspora africana, da University of Texas at Austin, procura-se demonstrar como a antinegritude tem se materializado em esferas da sociedade brasileira como segurança pública, saúde e educação. Nesse sentido, o artigo procura revelar e discutir como antropólogas(os) negras(os) brasileiras(os) oriundas(os) dessa escola têm construído suas análises e revelado as estruturas e dinâmicas de poder racializadas - e especificamente demarcadas pelo que aqui definimos como antinegritude.info:eu-repo/semantics/openAccessPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGSHorizontes Antropológicos v.28 n.63 20222022-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832022000200165pt10.1590/s0104-71832022000200006
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