A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria
O objetivo deste trabalho é examinar de que maneira a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de suas Missões de Observadores (MOE-OEA), vem institucionalizando práticas de democracia representativa no sistema interamericano. A partir das eleições peruanas de 2000, o artigo mostra as limitações dos princípios democráticos quando eles confrontam-se com o princípio de não-intervenção sustentado em atuações defensivas de potências médias (caso do Brasil) e pequenos atores estatais. Organizações como a OEA vêm incorporando em sua agenda a democracia com uma intensidade pouco usual na sua história diplomática. O artigo conclui que tal explicitação democrática da OEA nem sempre se traduz em resultados bem-sucedidos. Existem constrangimentos que passam pela própria institucionalização de seus procedimentos de monitoramento, pelos interesses políticos e econômicos das potências regionais e pelo sempre espinhoso problema dos limites entre monitoramento e não-intervenção nos assuntos internos dos países membros.
Main Author: | |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Paraná
2003
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100006 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S0104-44782003000100006 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S0104-447820030001000062003-08-28A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra FriaVilla,Rafael A. D. Organização dos Estados Americanos democracia não-intervenção missões de observadores O objetivo deste trabalho é examinar de que maneira a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de suas Missões de Observadores (MOE-OEA), vem institucionalizando práticas de democracia representativa no sistema interamericano. A partir das eleições peruanas de 2000, o artigo mostra as limitações dos princípios democráticos quando eles confrontam-se com o princípio de não-intervenção sustentado em atuações defensivas de potências médias (caso do Brasil) e pequenos atores estatais. Organizações como a OEA vêm incorporando em sua agenda a democracia com uma intensidade pouco usual na sua história diplomática. O artigo conclui que tal explicitação democrática da OEA nem sempre se traduz em resultados bem-sucedidos. Existem constrangimentos que passam pela própria institucionalização de seus procedimentos de monitoramento, pelos interesses políticos e econômicos das potências regionais e pelo sempre espinhoso problema dos limites entre monitoramento e não-intervenção nos assuntos internos dos países membros.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal do ParanáRevista de Sociologia e Política n.20 20032003-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100006pt10.1590/S0104-44782003000100006 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Villa,Rafael A. D. |
spellingShingle |
Villa,Rafael A. D. A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
author_facet |
Villa,Rafael A. D. |
author_sort |
Villa,Rafael A. D. |
title |
A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
title_short |
A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
title_full |
A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
title_fullStr |
A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
title_full_unstemmed |
A questão democrática na agenda da OEA no pós-Guerra Fria |
title_sort |
questão democrática na agenda da oea no pós-guerra fria |
description |
O objetivo deste trabalho é examinar de que maneira a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de suas Missões de Observadores (MOE-OEA), vem institucionalizando práticas de democracia representativa no sistema interamericano. A partir das eleições peruanas de 2000, o artigo mostra as limitações dos princípios democráticos quando eles confrontam-se com o princípio de não-intervenção sustentado em atuações defensivas de potências médias (caso do Brasil) e pequenos atores estatais. Organizações como a OEA vêm incorporando em sua agenda a democracia com uma intensidade pouco usual na sua história diplomática. O artigo conclui que tal explicitação democrática da OEA nem sempre se traduz em resultados bem-sucedidos. Existem constrangimentos que passam pela própria institucionalização de seus procedimentos de monitoramento, pelos interesses políticos e econômicos das potências regionais e pelo sempre espinhoso problema dos limites entre monitoramento e não-intervenção nos assuntos internos dos países membros. |
publisher |
Universidade Federal do Paraná |
publishDate |
2003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100006 |
work_keys_str_mv |
AT villarafaelad aquestaodemocraticanaagendadaoeanoposguerrafria AT villarafaelad questaodemocraticanaagendadaoeanoposguerrafria |
_version_ |
1756410236827074560 |