Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C
A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica em todo o mundo. Existe grande variação na prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) de acordo com a região geográfica estudada, refletindo não só características epidemiológicas distintas entre as populações, mas diferenças nas metodologias utilizadas para a realização das estimativas. Apesar dos dados escassos, estimativas indicam que o Brasil é um país com prevalência intermediária, variando entre 1% e 2%. Os principais fatores de risco para a infecção pelo HCV são a transfusão de hemoderivados de doadores não rastreados com anti-HCV, uso de drogas intravenosas, transplante de órgãos, hemodiálise, transmissão vertical, exposição sexual e ocupacional. Pela ausência de vacina ou profilaxia pós-exposição eficaz, o foco principal da prevenção está no reconhecimento e controle desses fatores de risco. Neste artigo será feita uma revisão da literatura com enfoque na prevalência da hepatite C, especialmente no Brasil. Além disso, serão discutidos aspectos relacionados à distribuição da infecção pelo HCV de acordo com as faixas etárias e também os principais fatores de risco para a hepatite C.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000100024 |
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Summary: | A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica em todo o mundo. Existe grande variação na prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) de acordo com a região geográfica estudada, refletindo não só características epidemiológicas distintas entre as populações, mas diferenças nas metodologias utilizadas para a realização das estimativas. Apesar dos dados escassos, estimativas indicam que o Brasil é um país com prevalência intermediária, variando entre 1% e 2%. Os principais fatores de risco para a infecção pelo HCV são a transfusão de hemoderivados de doadores não rastreados com anti-HCV, uso de drogas intravenosas, transplante de órgãos, hemodiálise, transmissão vertical, exposição sexual e ocupacional. Pela ausência de vacina ou profilaxia pós-exposição eficaz, o foco principal da prevenção está no reconhecimento e controle desses fatores de risco. Neste artigo será feita uma revisão da literatura com enfoque na prevalência da hepatite C, especialmente no Brasil. Além disso, serão discutidos aspectos relacionados à distribuição da infecção pelo HCV de acordo com as faixas etárias e também os principais fatores de risco para a hepatite C. |
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