Achados ecocardiográficos em crianças com sopro "inocente"
OBJETIVOS: Avaliar a freqüência de alterações ecocardiográficas em pacientes com diagnóstico de sopro "inocente". Métodos. Estudo transversal de uma amostra de 166 pacientes com diagnóstico de sopro "inocente" avaliados no ambulatório de Cardiologia Pediátrica do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia, um serviço terciário de referência, durante o período de 3/12/2001 a 2/12/2002. Todos os pacientes realizaram anamnese, exame físico, eletrocardiograma e ecocardiograma. Foram estimadas as probabilidades pós-teste de exame clínico considerando o ecocardiograma como padrão ouro. Resultados. Dos 166 pacientes estudados, 11 apresentaram alguma alteração ao ecocardiograma: estenose pulmonar leve (4), forame oval patente (2), aorta bicúspide (2), comunicação interatrial (1), insuficiência aórtica mínima (1), comunicação interventricular mínima (1). A probabilidade pós-teste negativo, ou seja, a probabilidade de lesão cardíaca com diagnóstico de sopro "inocente" foi de 6,6%. Conclusão. Em ambulatório especializado, é alta a proporção de alterações ecocardiográficas em pacientes com diagnóstico de sopro "inocente". Estes achados podem não estar relacionados à presença de sopro, como o forame oval patente e a aorta bicúspide. No entanto, levantam a questão da indicação de ecocardiograma considerando, por um lado, o baixo risco das lesões detectadas e, por outro, o caráter resolutivo de um ambulatório de referência.
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Associação Médica Brasileira
2006
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oai:scielo:S0104-423020060004000282006-08-31Achados ecocardiográficos em crianças com sopro "inocente"Firpo,CoraPellanda,LúciaGomes,Gladis H. C.Casonato,SílviaSturm,Alexandre Ecocardiograma Sopros cardíacos Criança Assistência ambulatorial OBJETIVOS: Avaliar a freqüência de alterações ecocardiográficas em pacientes com diagnóstico de sopro "inocente". Métodos. Estudo transversal de uma amostra de 166 pacientes com diagnóstico de sopro "inocente" avaliados no ambulatório de Cardiologia Pediátrica do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia, um serviço terciário de referência, durante o período de 3/12/2001 a 2/12/2002. Todos os pacientes realizaram anamnese, exame físico, eletrocardiograma e ecocardiograma. Foram estimadas as probabilidades pós-teste de exame clínico considerando o ecocardiograma como padrão ouro. Resultados. Dos 166 pacientes estudados, 11 apresentaram alguma alteração ao ecocardiograma: estenose pulmonar leve (4), forame oval patente (2), aorta bicúspide (2), comunicação interatrial (1), insuficiência aórtica mínima (1), comunicação interventricular mínima (1). A probabilidade pós-teste negativo, ou seja, a probabilidade de lesão cardíaca com diagnóstico de sopro "inocente" foi de 6,6%. Conclusão. Em ambulatório especializado, é alta a proporção de alterações ecocardiográficas em pacientes com diagnóstico de sopro "inocente". Estes achados podem não estar relacionados à presença de sopro, como o forame oval patente e a aorta bicúspide. No entanto, levantam a questão da indicação de ecocardiograma considerando, por um lado, o baixo risco das lesões detectadas e, por outro, o caráter resolutivo de um ambulatório de referência.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica Brasileira v.52 n.4 20062006-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000400028pt10.1590/S0104-42302006000400028 |
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