Crítica ao fetichismo da individualidade e aos dualismos na educação ambiental

No presente artigo estabelecemos a crítica a duas categorias recorrentes em Educação Ambiental, tanto em termos práticos quanto discursivos: o fetichismo da individualidade e os dualismos escola-sociedade, linguagem-trabalho. À luz de um referencial teórico inserido na tradição dialética emancipatória, problematizamos os limites e as implicações pedagógicas de tais categorias no fazer educativo ambiental. Com isso, sinalizamos para a necessidade de maior reflexão e debates acerca do que representa a incorporação de certos posicionamentos a-históricos e não-dialéticos, apesar de por vezes relacionais, diante dos desafios e finalidades que os educadores ambientais historicamente se colocam. Por fim, reafirmamos a pertinência do método dialético marxiano, quando se tem por objetivo a construção de uma Educação Ambiental baseada na compreensão complexa e contextualizada da realidade e focalizada na superação das relações sociais estabelecidas no capitalismo, como caminho para a concretização de um novo patamar societário na natureza.

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Bibliographic Details
Main Author: Loureiro,Carlos Frederico B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602006000100004
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spelling oai:scielo:S0104-406020060001000042007-07-10Crítica ao fetichismo da individualidade e aos dualismos na educação ambientalLoureiro,Carlos Frederico B. Educação Ambiental fetichismo dualismo crítica dialética emancipatória No presente artigo estabelecemos a crítica a duas categorias recorrentes em Educação Ambiental, tanto em termos práticos quanto discursivos: o fetichismo da individualidade e os dualismos escola-sociedade, linguagem-trabalho. À luz de um referencial teórico inserido na tradição dialética emancipatória, problematizamos os limites e as implicações pedagógicas de tais categorias no fazer educativo ambiental. Com isso, sinalizamos para a necessidade de maior reflexão e debates acerca do que representa a incorporação de certos posicionamentos a-históricos e não-dialéticos, apesar de por vezes relacionais, diante dos desafios e finalidades que os educadores ambientais historicamente se colocam. Por fim, reafirmamos a pertinência do método dialético marxiano, quando se tem por objetivo a construção de uma Educação Ambiental baseada na compreensão complexa e contextualizada da realidade e focalizada na superação das relações sociais estabelecidas no capitalismo, como caminho para a concretização de um novo patamar societário na natureza.info:eu-repo/semantics/openAccessSetor de Educação da Universidade Federal do ParanáEducar em Revista n.27 20062006-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602006000100004pt10.1590/S0104-40602006000100004
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