Otimização do corte de polipropileno com jato abrasivo

A tecnologia avançada de corte com jato de água pode ser usada em chapas de polipropileno. Os modernos sistemas são compostos por: bomba de alta pressão, mesa XY e computador. O corte no sistema cria uma ranhura com características próprias. A largura do sulco é maior na entrada que na saída do corte. No corte do polipropileno podem surgir rebarbas na base da chapa como pequenas fibras. Experiência adquirida na confecção de peneiras mostrou que o número de furos é decisivo no custo da peça. Ensaios preliminares simularam alternativas de corte com e sem abrasivo. A abertura de 900 furos numa área de 967 cm² revelou consumir 126 minutos para corte sem abrasivo, contra 201 no caso mais oneroso. A seguir, novos desenhos foram propostos diminuindo a malha, mas, preservando o índice de vazamento. Assim, 145, 218 ou 362 furos são possíveis. O corte de velocidade constante e com abrasivo mostrou-se o mais eficiente. Por outro lado, o modo de abrir o furo influi na qualidade da peneira. A seleção da alternativa adequada, os problemas surgidos durante a investigação e as soluções adotadas foram detalhadamente descritos no estudo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Hennies,Wildor T., Lauand,Carlos T., Cortés,Guillermo R. Martín, Diaz,Francisco R. Valenzuela
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Polímeros 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282004000300011
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Description
Summary:A tecnologia avançada de corte com jato de água pode ser usada em chapas de polipropileno. Os modernos sistemas são compostos por: bomba de alta pressão, mesa XY e computador. O corte no sistema cria uma ranhura com características próprias. A largura do sulco é maior na entrada que na saída do corte. No corte do polipropileno podem surgir rebarbas na base da chapa como pequenas fibras. Experiência adquirida na confecção de peneiras mostrou que o número de furos é decisivo no custo da peça. Ensaios preliminares simularam alternativas de corte com e sem abrasivo. A abertura de 900 furos numa área de 967 cm² revelou consumir 126 minutos para corte sem abrasivo, contra 201 no caso mais oneroso. A seguir, novos desenhos foram propostos diminuindo a malha, mas, preservando o índice de vazamento. Assim, 145, 218 ou 362 furos são possíveis. O corte de velocidade constante e com abrasivo mostrou-se o mais eficiente. Por outro lado, o modo de abrir o furo influi na qualidade da peneira. A seleção da alternativa adequada, os problemas surgidos durante a investigação e as soluções adotadas foram detalhadamente descritos no estudo.