Enfermeiros na triagem no serviço de emergência: autocompaixão e empatia
Objetivo: este estudo adaptou e validou a escala Consultation and Relational Empathy Measure (versão brasileira) para avaliação da empatia por enfermeiros; avaliou a concordância entre empatia autorreferida pelos enfermeiros e a percebida pelos pacientes e correlacionou autocompaixão com empatia autorreferida dos enfermeiros e percebida pelos pacientes. Método: sete juízes validaram a adaptação da escala citada para a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) com anuência do autor da escala original. Uma amostra de quinze enfermeiros e 93 pacientes do Serviço de Emergência de um hospital privado filantrópico, foram avaliados utilizando a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) e a Escala de Autocompaixão (versão brasileira). Resultados: as propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) demonstraram consistência interna adequada (alfa de Cronbach de 0,799). A empatia na visão dos pacientes foi mais bem avaliada do que a autorreferida pelos enfermeiros (p<0,001). Enfermeiros mais autocompassivos apresentaram maiores escores de empatia (p=0,002). Conclusão: os resultados deste estudo confirmaram a adequação das propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira), o que permite a comparação da empatia com a escala para pacientes a partir dos mesmos parâmetros de avaliação. A autocompaixão influenciou a empatia autorreferida pelos enfermeiros.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo
2019
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oai:scielo:S0104-116920190001003402019-07-16Enfermeiros na triagem no serviço de emergência: autocompaixão e empatiaSavieto,Roberta MariaMercer,StewartMatos,Carolina Carvalho PereiraLeão,Eliseth Ribeiro Empatia Serviço Hospitalar de Emergência Triagem Enfermagem Enfermagem em Emergência Psicometria Objetivo: este estudo adaptou e validou a escala Consultation and Relational Empathy Measure (versão brasileira) para avaliação da empatia por enfermeiros; avaliou a concordância entre empatia autorreferida pelos enfermeiros e a percebida pelos pacientes e correlacionou autocompaixão com empatia autorreferida dos enfermeiros e percebida pelos pacientes. Método: sete juízes validaram a adaptação da escala citada para a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) com anuência do autor da escala original. Uma amostra de quinze enfermeiros e 93 pacientes do Serviço de Emergência de um hospital privado filantrópico, foram avaliados utilizando a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) e a Escala de Autocompaixão (versão brasileira). Resultados: as propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) demonstraram consistência interna adequada (alfa de Cronbach de 0,799). A empatia na visão dos pacientes foi mais bem avaliada do que a autorreferida pelos enfermeiros (p<0,001). Enfermeiros mais autocompassivos apresentaram maiores escores de empatia (p=0,002). Conclusão: os resultados deste estudo confirmaram a adequação das propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira), o que permite a comparação da empatia com a escala para pacientes a partir dos mesmos parâmetros de avaliação. A autocompaixão influenciou a empatia autorreferida pelos enfermeiros.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São PauloRevista Latino-Americana de Enfermagem v.27 20192019-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692019000100340pt10.1590/1518-8345.3049.3151 |
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Objetivo: este estudo adaptou e validou a escala Consultation and Relational Empathy Measure (versão brasileira) para avaliação da empatia por enfermeiros; avaliou a concordância entre empatia autorreferida pelos enfermeiros e a percebida pelos pacientes e correlacionou autocompaixão com empatia autorreferida dos enfermeiros e percebida pelos pacientes. Método: sete juízes validaram a adaptação da escala citada para a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) com anuência do autor da escala original. Uma amostra de quinze enfermeiros e 93 pacientes do Serviço de Emergência de um hospital privado filantrópico, foram avaliados utilizando a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) e a Escala de Autocompaixão (versão brasileira). Resultados: as propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) demonstraram consistência interna adequada (alfa de Cronbach de 0,799). A empatia na visão dos pacientes foi mais bem avaliada do que a autorreferida pelos enfermeiros (p<0,001). Enfermeiros mais autocompassivos apresentaram maiores escores de empatia (p=0,002). Conclusão: os resultados deste estudo confirmaram a adequação das propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira), o que permite a comparação da empatia com a escala para pacientes a partir dos mesmos parâmetros de avaliação. A autocompaixão influenciou a empatia autorreferida pelos enfermeiros. |
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