Movimentação e dieta durante o trabalho de parto: a percepção de um grupo de puerpéras

Este estudo teve como objetivo conhecer a experiência e a percepção de um grupo de mulheres em relação à deambulação e à dieta durante o trabalho de parto. Pesquisa qualitativa descritiva, realizada em hospital de ensino de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevista com 35 mulheres que tiveram filhos de parto vaginal, em dois momentos dinstintos, no referido hospital. Os resultados apontam que, para algumas mulheres, a deambulação contribui no alívio da dor e na progressão do parto, enquanto que para outras há insegurança para fazer força, devido ao medo de o bebê cair no chão. Quanto à dieta, as mulheres que se alimentaram, relataram sentir mais força durante o parto, e as que não quiseram receber dieta, justificaram medo de atrapalhar no parto. Conclui-se que é crucial levar em consideração a individualidade e a autonomia de escolha das mulheres; premissas básicas quando se busca a assistência humanizada.

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Bibliographic Details
Main Authors: Wei,Chang Yi, Gualda,Dulce Maria Rosa, Santos Junior,Hudson Pires de Oliveira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000400010
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Summary:Este estudo teve como objetivo conhecer a experiência e a percepção de um grupo de mulheres em relação à deambulação e à dieta durante o trabalho de parto. Pesquisa qualitativa descritiva, realizada em hospital de ensino de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevista com 35 mulheres que tiveram filhos de parto vaginal, em dois momentos dinstintos, no referido hospital. Os resultados apontam que, para algumas mulheres, a deambulação contribui no alívio da dor e na progressão do parto, enquanto que para outras há insegurança para fazer força, devido ao medo de o bebê cair no chão. Quanto à dieta, as mulheres que se alimentaram, relataram sentir mais força durante o parto, e as que não quiseram receber dieta, justificaram medo de atrapalhar no parto. Conclui-se que é crucial levar em consideração a individualidade e a autonomia de escolha das mulheres; premissas básicas quando se busca a assistência humanizada.