A inserção da família nos centros de atenção psicossocial sob a ótica de seus atores sociais

Este trabalho é um recorte da fase qualitativa da pesquisa de avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial da Região Sul do Brasil. É um estudo de caso realizado no município de São Lourenço do Sul - RS. Objetiva retratar a inserção da família nos Centros de Atenção Psicossocial sob a ótica dos grupos de interesse: usuários, familiares e profissionais da equipe. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, através do Círculo Hermenêutico-dialético, em 2006. Para análise adotou-se a Avaliação de Quarta-Geração. Os resultados apontam que das várias formas de inserção da família, a atividade de grupo surge como uma estratégia para contribuir no processo terapêutico. Verificou-se a necessidade dos profissionais voltarem-se para a assistência às famílias, visto que estas precisam ser cuidadas frente as suas individualidades e singularidades. Assim, novos contornos devem ser assumidos para re-significar o cuidado à família, incluindo-a como foco da atenção profissional.

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Main Authors: Bielemann,Valquíria de Lourdes Machado, Kantorski,Luciane Prado, Borges,Luana Ribeiro, Chiavagatti,Fabieli Gopinger, Willrich,Janaina Quinzen, Souza,Afra Suelene de, Heck,Rita Maria
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072009000100016
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Summary:Este trabalho é um recorte da fase qualitativa da pesquisa de avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial da Região Sul do Brasil. É um estudo de caso realizado no município de São Lourenço do Sul - RS. Objetiva retratar a inserção da família nos Centros de Atenção Psicossocial sob a ótica dos grupos de interesse: usuários, familiares e profissionais da equipe. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, através do Círculo Hermenêutico-dialético, em 2006. Para análise adotou-se a Avaliação de Quarta-Geração. Os resultados apontam que das várias formas de inserção da família, a atividade de grupo surge como uma estratégia para contribuir no processo terapêutico. Verificou-se a necessidade dos profissionais voltarem-se para a assistência às famílias, visto que estas precisam ser cuidadas frente as suas individualidades e singularidades. Assim, novos contornos devem ser assumidos para re-significar o cuidado à família, incluindo-a como foco da atenção profissional.