O preparo dos acadêmicos de enfermagem brasileiros para vivenciarem o processo morte-morrer
Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar o preparo dos acadêmicos de enfermagem frente à morte. A metodologia é de natureza qualitativa, realizada através de 15 entrevistas semi-estruturadas com acadêmicos de Enfermagem do sexto e sétimo semestres de uma instituição de ensino superior localizada no norte do Rio Grande do Sul. Os resultados apontam as dificuldades dos acadêmicos de enfermagem entrevistados em lidar com o processo morte-morrer dos pacientes assistidos em estágio; a dificuldade de lidar com os sentimentos de ansiedade, culpa e impotência gerados pela experiência; a fuga do contato com os familiares, através de cuidados emimentemente técnicos e burocráticos; a falta de apoio do professor supervisor em campo de estágio, quando da morte de um paciente e o desconhecimento das fases psicológicas da morte. Conclui-se que os acadêmicos de enfermagem não estão preparados para vivenciar o processo morte-morrer de seus futuros clientes devido às poucas oportunidades de discutir o tema na graduação.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072007000100011 |
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Summary: | Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar o preparo dos acadêmicos de enfermagem frente à morte. A metodologia é de natureza qualitativa, realizada através de 15 entrevistas semi-estruturadas com acadêmicos de Enfermagem do sexto e sétimo semestres de uma instituição de ensino superior localizada no norte do Rio Grande do Sul. Os resultados apontam as dificuldades dos acadêmicos de enfermagem entrevistados em lidar com o processo morte-morrer dos pacientes assistidos em estágio; a dificuldade de lidar com os sentimentos de ansiedade, culpa e impotência gerados pela experiência; a fuga do contato com os familiares, através de cuidados emimentemente técnicos e burocráticos; a falta de apoio do professor supervisor em campo de estágio, quando da morte de um paciente e o desconhecimento das fases psicológicas da morte. Conclui-se que os acadêmicos de enfermagem não estão preparados para vivenciar o processo morte-morrer de seus futuros clientes devido às poucas oportunidades de discutir o tema na graduação. |
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