Projeto morada São Pedro: da institucionalização à desinstitucionalização em saúde mental
Este estudo tem como objetivo investigar junto aos profissionais vinculados ao Projeto Morada São Pedro o processo de desinstitucionalização da loucura, com vistas à construção de um referencial teórico/prático sobre residências terapêuticas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de questionário semi-estruturado, com seis profissionais de saúde mental. Os resultados apontam para a reforma psiquiátrica como uma forma de incluir as pessoas na sociedade, de respeitar os direitos individuais, com um cuidado sensível, a necessidade de investir nas potencialidades e possibilidades de o indivíduo exercer sua subjetividade e singularidade, possibilitando uma nova visibilidade, no sentido de os usuários estarem se assumindo como cidadãos na sociedade. Conclui-se que é preciso construir um referencial teórico embasado nas práticas que se efetivam nas residências terapêuticas, permitindo reflexões, construindo conceitos para os trabalhadores de saúde mental consolidarem avanços nos novos dispositivos em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000400003 |
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Summary: | Este estudo tem como objetivo investigar junto aos profissionais vinculados ao Projeto Morada São Pedro o processo de desinstitucionalização da loucura, com vistas à construção de um referencial teórico/prático sobre residências terapêuticas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de questionário semi-estruturado, com seis profissionais de saúde mental. Os resultados apontam para a reforma psiquiátrica como uma forma de incluir as pessoas na sociedade, de respeitar os direitos individuais, com um cuidado sensível, a necessidade de investir nas potencialidades e possibilidades de o indivíduo exercer sua subjetividade e singularidade, possibilitando uma nova visibilidade, no sentido de os usuários estarem se assumindo como cidadãos na sociedade. Conclui-se que é preciso construir um referencial teórico embasado nas práticas que se efetivam nas residências terapêuticas, permitindo reflexões, construindo conceitos para os trabalhadores de saúde mental consolidarem avanços nos novos dispositivos em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica. |
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