A invisibilidade dos problemas de saúde mental na atenção primária: o trabalho da enfermeira construindo caminhos junto às equipes de saúde da família
Trata-se do relato de uma experiência de trabalho da enfermeira em equipe de saúde da família. O objetivo é apresentar alternativa de trabalho que possibilite dar visibilidade aos portadores de transtorno mental nesse modelo de atenção. Os dados foram obtidos inicialmente através das Fichas de Cadastramento, preenchidas pelos Agentes Comunitários de Saúde. Observamos que os problemas relacionados ao sofrimento mental eram sub-notificados. Propusemos uma busca ativa por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, utilizando, além do cadastramento, o conhecimento informal destas. Esta atitude possibilitou aumentar e diversificar os problemas identificados no cadastro inicial, passando de 19 (dezenove) para 43 (quarenta e três), dos quais 39 (trinta e nove) tiveram seu diagnóstico confirmado através de consulta com especialista. Após prescrição de conduta terapêutica adequada, a ESF reorientou suas ações, qualificando o seu atendimento aos pacientes e familiares e contribuindo para a desmistificação do cuidado ao portador de transtorno mental.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2004
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072004000400015 |
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Summary: | Trata-se do relato de uma experiência de trabalho da enfermeira em equipe de saúde da família. O objetivo é apresentar alternativa de trabalho que possibilite dar visibilidade aos portadores de transtorno mental nesse modelo de atenção. Os dados foram obtidos inicialmente através das Fichas de Cadastramento, preenchidas pelos Agentes Comunitários de Saúde. Observamos que os problemas relacionados ao sofrimento mental eram sub-notificados. Propusemos uma busca ativa por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, utilizando, além do cadastramento, o conhecimento informal destas. Esta atitude possibilitou aumentar e diversificar os problemas identificados no cadastro inicial, passando de 19 (dezenove) para 43 (quarenta e três), dos quais 39 (trinta e nove) tiveram seu diagnóstico confirmado através de consulta com especialista. Após prescrição de conduta terapêutica adequada, a ESF reorientou suas ações, qualificando o seu atendimento aos pacientes e familiares e contribuindo para a desmistificação do cuidado ao portador de transtorno mental. |
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