Verdad, poder y saber: escritura de viajes femenina

O artigo inicia com uma reflexão acerca da articulação que os relatos de viagens - reais ou imaginárias - podem cumprir junto ao discurso moderno sobre as diversidades e as alteridades. Considera, ainda, os relatos como exercício de poder, na medida em que, segundo Foucault, a força do poder reside na produção de efeitos positivos no nível do desejo e do saber. Para tanto, lembra os cronistas responsáveis pelas primeiras descrições do Novo Mundo, cujos livros de viagens adquiriram autoridade sobre as regiões estrangeiras ao desvelar seus mistérios, como a descrição de costumes, hábitos alimentícios, vestimenta e relações familiares, entre outros, e orientando, assim, os novos viajantes. As narrativas de viagens feitas por mulheres são então introduzidas a partir da especificidade de suas abordagens. Afinal, ao irromper o espaço público, elas necessitam estabelecer uma relação entre o espaço, o conhecimento e a autoridade, e, para validar seus discursos, servem-se da história e da referência às fontes consultadas. Marquesa Calderón de la Barca, Isabel Pesado de Mier, as irmãs Larraínzar, Condessa de Merlín e Nísia Floresta são algumas das escritoras aqui trabalhadas.

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Main Author: Araújo,Nara
Format: Digital revista
Language:Spanish / Castilian
Published: Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2008000300019
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spelling oai:scielo:S0104-026X20080003000192009-03-27Verdad, poder y saber: escritura de viajes femeninaAraújo,Nara relatos de viagem memorialismo autoridade poder O artigo inicia com uma reflexão acerca da articulação que os relatos de viagens - reais ou imaginárias - podem cumprir junto ao discurso moderno sobre as diversidades e as alteridades. Considera, ainda, os relatos como exercício de poder, na medida em que, segundo Foucault, a força do poder reside na produção de efeitos positivos no nível do desejo e do saber. Para tanto, lembra os cronistas responsáveis pelas primeiras descrições do Novo Mundo, cujos livros de viagens adquiriram autoridade sobre as regiões estrangeiras ao desvelar seus mistérios, como a descrição de costumes, hábitos alimentícios, vestimenta e relações familiares, entre outros, e orientando, assim, os novos viajantes. As narrativas de viagens feitas por mulheres são então introduzidas a partir da especificidade de suas abordagens. Afinal, ao irromper o espaço público, elas necessitam estabelecer uma relação entre o espaço, o conhecimento e a autoridade, e, para validar seus discursos, servem-se da história e da referência às fontes consultadas. Marquesa Calderón de la Barca, Isabel Pesado de Mier, as irmãs Larraínzar, Condessa de Merlín e Nísia Floresta são algumas das escritoras aqui trabalhadas.info:eu-repo/semantics/openAccessCentro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa CatarinaRevista Estudos Feministas v.16 n.3 20082008-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2008000300019es10.1590/S0104-026X2008000300019
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