Totais decendiais de precipitação pluvial em Campinas, SP: persistência temporal, periodicidades e tendências climáticas
O objetivo do estudo foi descrever as componentes tendências, periodicidades e persistência temporal presentes nas séries decendiais de precipitação pluvial (PRE) na localidade de Campinas/SP, entre os anos de 1890 e 2009. A aplicação da função auto-correlação e do teste Run permitiu inferir a inexistência de significativas correlações seriais entre os totais decendiais de PRE. Análises espectrais conduzidas no domínio tempo-frequencia não possibilitaram a indicação de significativas periodicidades nos picos de variância do sinal temporal PRE. Com base em métodos não paramétricos e considerando as probabilidades máximas de ocorrência do erro tipo I, usualmente admitidas na literatura (10 e 5%), não houve indicação de marcantes tendências climáticas nas séries analisadas. Contudo, observou-se concentração de casos de tendências de queda a partir do final da época seca regional (mês de agosto) até o início do mês de novembro (pertencente à estação chuvosa). Essa característica pode ser considerada um indício de mudança nos padrões do clima regional no sentido de atraso da retomada da estação chuvosa.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782011000500009 |
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Summary: | O objetivo do estudo foi descrever as componentes tendências, periodicidades e persistência temporal presentes nas séries decendiais de precipitação pluvial (PRE) na localidade de Campinas/SP, entre os anos de 1890 e 2009. A aplicação da função auto-correlação e do teste Run permitiu inferir a inexistência de significativas correlações seriais entre os totais decendiais de PRE. Análises espectrais conduzidas no domínio tempo-frequencia não possibilitaram a indicação de significativas periodicidades nos picos de variância do sinal temporal PRE. Com base em métodos não paramétricos e considerando as probabilidades máximas de ocorrência do erro tipo I, usualmente admitidas na literatura (10 e 5%), não houve indicação de marcantes tendências climáticas nas séries analisadas. Contudo, observou-se concentração de casos de tendências de queda a partir do final da época seca regional (mês de agosto) até o início do mês de novembro (pertencente à estação chuvosa). Essa característica pode ser considerada um indício de mudança nos padrões do clima regional no sentido de atraso da retomada da estação chuvosa. |
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