As indústrias da transformação são concentradas espacialmente? Um teste empírico para o Brasil (2002-2014)

Resumo O artigo apresenta novas evidências da concentração industrial no Brasil para o período de 2002 a 2014. A partir de Ellison e Glaeser (1994; 1997) e usando os microdados dos estabelecimentos da RAIS-ME, por meio de dois testes estatísticos, verificam-se quais divisões da indústria da transformação são concentradas. A análise é desagregada setorialmente, e explora-se a dinâmica do indicador de concentração (EGI). Os resultados indicaram que as indústrias são mais concentradas do que seriam se as escolhas locacionais das firmas fossem aleatórias, e que a maioria das indústrias tenderam a se desconcentrar ou o EGI ficou relativamente estável, à exceção da indústria de “Equipamentos/Material Eletrônico”, que é de alta tecnologia. Porém, a tradicional “indústria de Artefatos de Couro”, intensiva em mão de obra, também esteve entre as primeiras colocadas no ranking do EGI, sugerindo que o labor pooling, entre outros fatores, é uma importante economia de aglomeração da indústria.

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Bibliographic Details
Main Authors: Rocha,Roberta de Moraes, Araujo,José Ewerton Silva, Almeida,Edilberto Tiago de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Nova Economia 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512019000300817
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