Manuseio do potencial doador de múltiplos órgãos

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O transplante de órgãos sólidos vem sendo considerado o tratamento de eleição para várias doenças terminais que afetam rim, pâncreas, fígado, coração e pulmão. Atualmente, o maior limitante às cirurgias dos transplantes é a escassez de órgãos. O objetivo deste estudo foi revisar aspectos fisiopatológicos da morte encefálica e resumir estratégias terapêuticas atuais, para o cuidado otimizado do doador, do que depende o sucesso dos transplantes. CONTEÚDO: A morte encefálica é uma síndrome inflamatória que pode rapidamente produzir alterações deletérias nos órgãos dos potenciais doadores. Esse contexto de instabilidade hemodinâmica, metabólica e eletrolítica, exige do intensivista cuidados especiais com o doador de múltiplos órgãos. CONCLUSÔES: O adequado conhecimento da complexa fisiopatologia envolvendo a morte encefálica é de fundamental importância para que se implemente de forma racional um protocolo de manuseio agressivo do potencial doador, o que certamente resultará num aumento de órgãos captados e do número de órgãos captados por doador, além da redução das taxas de disfunção primária dos enxertos transplantados.

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Main Authors: Rech,Tatiana H., Rodrigues Filho,Édison Moraes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000200010
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spelling oai:scielo:S0103-507X20070002000102007-10-29Manuseio do potencial doador de múltiplos órgãosRech,Tatiana H.Rodrigues Filho,Édison Moraes Doador de órgãos Morte encefálica Tratamento hormonal Transplante de órgãos JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O transplante de órgãos sólidos vem sendo considerado o tratamento de eleição para várias doenças terminais que afetam rim, pâncreas, fígado, coração e pulmão. Atualmente, o maior limitante às cirurgias dos transplantes é a escassez de órgãos. O objetivo deste estudo foi revisar aspectos fisiopatológicos da morte encefálica e resumir estratégias terapêuticas atuais, para o cuidado otimizado do doador, do que depende o sucesso dos transplantes. CONTEÚDO: A morte encefálica é uma síndrome inflamatória que pode rapidamente produzir alterações deletérias nos órgãos dos potenciais doadores. Esse contexto de instabilidade hemodinâmica, metabólica e eletrolítica, exige do intensivista cuidados especiais com o doador de múltiplos órgãos. CONCLUSÔES: O adequado conhecimento da complexa fisiopatologia envolvendo a morte encefálica é de fundamental importância para que se implemente de forma racional um protocolo de manuseio agressivo do potencial doador, o que certamente resultará num aumento de órgãos captados e do número de órgãos captados por doador, além da redução das taxas de disfunção primária dos enxertos transplantados.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIBRevista Brasileira de Terapia Intensiva v.19 n.2 20072007-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000200010pt10.1590/S0103-507X2007000200010
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