Avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação

Resumo Objetivo Comparar o número de acertos dos estudantes na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação com e sem o uso de uma validação visual direta. Métodos Estudo transversal com 40 alunos de graduação em Obstetrícia de uma Universidade Pública de São Paulo, que avaliaram as dilatações cervicais em simuladores de dilatação às cegas, em três etapas: na primeira, estimaram as dilatações nos simuladores, na segunda, compararam sequencialmente os achados nos simuladores com uma ferramenta de validação visual direta usando a mão dominante e depois a mão não dominante, e na terceira etapa, compararam simultaneamente as estimativas encontradas nos simuladores com a validação visual direta com a mão dominante e não dominante. O desfecho foi o acerto da dilatação cervical nos simuladores de dilatação ou não acerto, com valor de p ≤ 0,05 considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram analisadas 240 avaliações e computados os acertos dos estudantes relacionados a avaliação da dilatação cervical dos simuladores. Houve aumento da taxa de acerto de 47,1% com o uso da validação visual direta (OR= 4,689; IC95%: 2,601-8,452; p<0,001). Conclusão O uso de uma validação visual direta aumenta a probabilidade de acertos dos alunos na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação.

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Main Authors: Araújo,Natalucia Matos, Ochiai,Angela Megumi, Camargo,Joyce da Costa Silveira de, Urasaki,Maristela Belletti Mutt, Albuquerque,Rosemeire Sartori de, Tuesta,Esteban Fernandez
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2023
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002023000100310
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spelling oai:scielo:S0103-210020230001003102023-02-03Avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilataçãoAraújo,Natalucia MatosOchiai,Angela MegumiCamargo,Joyce da Costa Silveira deUrasaki,Maristela Belletti MuttAlbuquerque,Rosemeire Sartori deTuesta,Esteban Fernandez Treinamento por simulação Primeira fase do trabalho de parto Trabalho de parto Dilatação Exame físico Resumo Objetivo Comparar o número de acertos dos estudantes na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação com e sem o uso de uma validação visual direta. Métodos Estudo transversal com 40 alunos de graduação em Obstetrícia de uma Universidade Pública de São Paulo, que avaliaram as dilatações cervicais em simuladores de dilatação às cegas, em três etapas: na primeira, estimaram as dilatações nos simuladores, na segunda, compararam sequencialmente os achados nos simuladores com uma ferramenta de validação visual direta usando a mão dominante e depois a mão não dominante, e na terceira etapa, compararam simultaneamente as estimativas encontradas nos simuladores com a validação visual direta com a mão dominante e não dominante. O desfecho foi o acerto da dilatação cervical nos simuladores de dilatação ou não acerto, com valor de p ≤ 0,05 considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram analisadas 240 avaliações e computados os acertos dos estudantes relacionados a avaliação da dilatação cervical dos simuladores. Houve aumento da taxa de acerto de 47,1% com o uso da validação visual direta (OR= 4,689; IC95%: 2,601-8,452; p<0,001). Conclusão O uso de uma validação visual direta aumenta a probabilidade de acertos dos alunos na avaliação da dilatação cervical em simuladores de dilatação.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São PauloActa Paulista de Enfermagem v.36 20232023-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002023000100310pt10.37689/acta-ape/2023ao00461
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