Conhecimento e atitudes de pais de crianças/adolescentes sobre papillomavirus humano: estudo transversal

Resumo Objetivo Analisar as características associadas aos pais de crianças e adolescentes que ouviram falar sobre o Papillomavirus humano, bem como o conhecimento sobre a infecção e a intenção de vacinar seus filhos. Métodos Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista utilizando instrumento estruturado. Entrevistaram-se 376 pais de crianças e adolescentes que aguardavam atendimento pediátrico em unidades de saúde de Três Lagoas/MS. Os dados coletados (características sociodemográficas; características reprodutivas e sexuais; conhecimento sobre o Papillomavirus humano e intenção de vacinar o/a filho/a) foram analisados por meio de técnica de estatística descritiva, teste de associação Qui-quadrado ou exato de Fisher e Teste T Student. Resultados Dentre os entrevistados, 327 (87,0%) afirmaram ter ouvido falar sobre o Papillomavirus humano. Identificou-se associação entre os pais que nunca ouviram falar sobre a infecção e sexo masculino, idade entre 18 e 25 anos e ensino fundamental incompleto. Dentre os pais que ouviram falar sobre o Papilomavírus Humano, 152 (46,5%) afirmaram que é uma infecção sexualmente transmissível, 245 (74,9%) garantiram que a transmissão ocorre através da relação sexual desprotegida, 275 (75,5%) desconhecem seus sinais e sintomas, 218 (66,7%) afirmaram erroneamente que tal infecção tem cura e 283 (86,5%) sabem da existência da vacina. Dentre todos os entrevistados, 98,1% levariam seu(ua) filho(a) para vacinar contra o vírus. Conclusão Observaram-se lacunas no conhecimento dos pais de crianças e adolescentes sobre o Papillomavirus humano, mostrando a necessidade de educação em saúde e divulgação de ações de enfrentamento à infecção em meios de comunicação e redes sociais.

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Main Authors: Matos,Louise Fernanda Santos Fernandes de, Campelo,Giovanna Santos, Silva,Alana Santos da, Andrade,Rubia Laine de Paula, Santos,Edirlei Machado dos, Mendez,Roberto Della Rosa, Santos,Mariana Alvina dos, Wysocki,Anneliese Domingues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100397
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spelling oai:scielo:S0103-210020220001003972022-08-23Conhecimento e atitudes de pais de crianças/adolescentes sobre papillomavirus humano: estudo transversalMatos,Louise Fernanda Santos Fernandes deCampelo,Giovanna SantosSilva,Alana Santos daAndrade,Rubia Laine de PaulaSantos,Edirlei Machado dosMendez,Roberto Della RosaSantos,Mariana Alvina dosWysocki,Anneliese Domingues Conhecimento Atitude Infecções por papillomavirus Papillomaviridae Vacinas combinadas Resumo Objetivo Analisar as características associadas aos pais de crianças e adolescentes que ouviram falar sobre o Papillomavirus humano, bem como o conhecimento sobre a infecção e a intenção de vacinar seus filhos. Métodos Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista utilizando instrumento estruturado. Entrevistaram-se 376 pais de crianças e adolescentes que aguardavam atendimento pediátrico em unidades de saúde de Três Lagoas/MS. Os dados coletados (características sociodemográficas; características reprodutivas e sexuais; conhecimento sobre o Papillomavirus humano e intenção de vacinar o/a filho/a) foram analisados por meio de técnica de estatística descritiva, teste de associação Qui-quadrado ou exato de Fisher e Teste T Student. Resultados Dentre os entrevistados, 327 (87,0%) afirmaram ter ouvido falar sobre o Papillomavirus humano. Identificou-se associação entre os pais que nunca ouviram falar sobre a infecção e sexo masculino, idade entre 18 e 25 anos e ensino fundamental incompleto. Dentre os pais que ouviram falar sobre o Papilomavírus Humano, 152 (46,5%) afirmaram que é uma infecção sexualmente transmissível, 245 (74,9%) garantiram que a transmissão ocorre através da relação sexual desprotegida, 275 (75,5%) desconhecem seus sinais e sintomas, 218 (66,7%) afirmaram erroneamente que tal infecção tem cura e 283 (86,5%) sabem da existência da vacina. Dentre todos os entrevistados, 98,1% levariam seu(ua) filho(a) para vacinar contra o vírus. Conclusão Observaram-se lacunas no conhecimento dos pais de crianças e adolescentes sobre o Papillomavirus humano, mostrando a necessidade de educação em saúde e divulgação de ações de enfrentamento à infecção em meios de comunicação e redes sociais.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São PauloActa Paulista de Enfermagem v.35 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100397pt10.37689/acta-ape/2022ao013266
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