Vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde

Resumo Objetivo Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.

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Bibliographic Details
Main Authors: Melo,Celia Regina Maganha e, Nascimento,Natalia de Castro, Duarte,Luciane Simões, Borges,Ana Luiza Vilela
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100351
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Summary:Resumo Objetivo Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.