Percepção de trabalhadores de enfermagem sobre sexualidade de portadores de transtornos mentais
OBJETIVO: Conhecer como trabalhadores de enfermagem percebem a sexualidade do portador de transtorno mental. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, fundamentada na teoria das Representações Sociais, realizada por meio de entrevistas com sete enfermeiras e 11 auxiliares de enfermagem, utilizando questionário semiestruturado e duas análises de situações diárias. RESULTADOS: Os depoimentos obtidos revelaram que trabalhadores de enfermagem percebiam a sexualidade enquanto orientação sexual, papel sexual ou manifestação do transtorno. Notamos a disciplina e vigilância como formas de controle de sexualidade manifestada em ambiente hospitalar. CONCLUSÃO: Verificou-se que trabalhadores de enfermagem perceberam a sexualidade do portador de transtorno mental de acordo com seus valores, tabus e preconceitos, configurando despreparo dos profissionais frente à sexualidade do sujeito a ser cuidado.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002013000100014 |
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Summary: | OBJETIVO: Conhecer como trabalhadores de enfermagem percebem a sexualidade do portador de transtorno mental. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, fundamentada na teoria das Representações Sociais, realizada por meio de entrevistas com sete enfermeiras e 11 auxiliares de enfermagem, utilizando questionário semiestruturado e duas análises de situações diárias. RESULTADOS: Os depoimentos obtidos revelaram que trabalhadores de enfermagem percebiam a sexualidade enquanto orientação sexual, papel sexual ou manifestação do transtorno. Notamos a disciplina e vigilância como formas de controle de sexualidade manifestada em ambiente hospitalar. CONCLUSÃO: Verificou-se que trabalhadores de enfermagem perceberam a sexualidade do portador de transtorno mental de acordo com seus valores, tabus e preconceitos, configurando despreparo dos profissionais frente à sexualidade do sujeito a ser cuidado. |
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