Mulheres vivenciando o adoecer em face do câncer cérvico-uterino
O câncer cérvico-uterino é uma doença de alta incidência e prevalência no país. Com este estudo objetivou-se compreender as vivências de mulheres em face do processo de adoecer por câncer cérvico-uterino. Estudo descritivo exploratório realizado durante o primeiro trimestre de 2002 em serviço de referência ao atendimento de neoplasias de Fortaleza-CE. Foram pesquisadas vinte mulheres com câncer cérvico-uterino mediante entrevista semi-estruturada, cujas respostas foram assim categorizadas: 1. barreiras que dificultaram a prevenção; 2. enfrentamentos: da consulta ao diagnóstico de câncer; 3. desconhecimento sobre a evolução da doença; e 4. apego às pessoas e à religiosidade. Segundo evidenciaram os resultados, a maioria era proveniente do interior do Estado, com idade entre 30 e 50 anos; 75% possuíam ensino médio; 85% viviam com um a dois salários mínimos e 45% não haviam realizado o Papanicolaou. Diante da doença, indicaram sentimentos como ansiedade, medo e pânico. Também referiram desinformação e disseram recorrer à religião como estratégia para enfrentar o câncer. Alguns fatores de risco foram mencionados, sobressaindo: ausência e não adesão ao exame preventivo, convívio com escassos recursos socioeconômicos e dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000200006 |
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Summary: | O câncer cérvico-uterino é uma doença de alta incidência e prevalência no país. Com este estudo objetivou-se compreender as vivências de mulheres em face do processo de adoecer por câncer cérvico-uterino. Estudo descritivo exploratório realizado durante o primeiro trimestre de 2002 em serviço de referência ao atendimento de neoplasias de Fortaleza-CE. Foram pesquisadas vinte mulheres com câncer cérvico-uterino mediante entrevista semi-estruturada, cujas respostas foram assim categorizadas: 1. barreiras que dificultaram a prevenção; 2. enfrentamentos: da consulta ao diagnóstico de câncer; 3. desconhecimento sobre a evolução da doença; e 4. apego às pessoas e à religiosidade. Segundo evidenciaram os resultados, a maioria era proveniente do interior do Estado, com idade entre 30 e 50 anos; 75% possuíam ensino médio; 85% viviam com um a dois salários mínimos e 45% não haviam realizado o Papanicolaou. Diante da doença, indicaram sentimentos como ansiedade, medo e pânico. Também referiram desinformação e disseram recorrer à religião como estratégia para enfrentar o câncer. Alguns fatores de risco foram mencionados, sobressaindo: ausência e não adesão ao exame preventivo, convívio com escassos recursos socioeconômicos e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. |
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