Representações sociais de doença, usos e significados atribuídos às Práticas Integrativas e Complementares por universitários
RESUMO O objetivo deste estudo foi apreender as representações sociais de estudantes universitários sobre a doença e analisar os usos e significados conferidos por eles às Práticas Integrativas e Complementares. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa apoiada na Teoria das Representações Sociais, utilizando um questionário semiestruturado para a coleta dos dados, que incluiu, em sua estrutura, o Teste de Associação Livre de Palavras. A maior parte dos estudantes declarou estar no primeiro semestre do curso, na faixa etária de 18 a 24 anos e possuir religião. Para eles, a doença esteve mais associada ao desequilíbrio, sendo a massagem a prática mais adotada. Esses estudantes relacionaram as práticas integrativas à produção de benefícios à vida, à saúde e à manutenção ou alcance da qualidade de vida individual. Nesse sentido, as respostas sugerem que os discentes acreditam na eficácia das práticas integrativas, considerando-as como ligadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde. Eles mostram-se abertos a outras racionalidades médicas, ainda que também estejam ligados ao modelo biomédico. Compreender como estudantes pensam a doença e a utilização de práticas integrativas colabora para atribuir sentidos aos projetos terapêuticos organizados no sistema de saúde, dirigindo-se a atenção para a construção da integralidade do cuidado.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
2019
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042019000300848 |
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oai:scielo:S0103-110420190003008482019-11-22Representações sociais de doença, usos e significados atribuídos às Práticas Integrativas e Complementares por universitáriosCoelho,Maria Thereza Ávila DantasCarvalho,Vinicius Pereira dePorcino,Carle Doença Terapias complementares Estudantes Universidades RESUMO O objetivo deste estudo foi apreender as representações sociais de estudantes universitários sobre a doença e analisar os usos e significados conferidos por eles às Práticas Integrativas e Complementares. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa apoiada na Teoria das Representações Sociais, utilizando um questionário semiestruturado para a coleta dos dados, que incluiu, em sua estrutura, o Teste de Associação Livre de Palavras. A maior parte dos estudantes declarou estar no primeiro semestre do curso, na faixa etária de 18 a 24 anos e possuir religião. Para eles, a doença esteve mais associada ao desequilíbrio, sendo a massagem a prática mais adotada. Esses estudantes relacionaram as práticas integrativas à produção de benefícios à vida, à saúde e à manutenção ou alcance da qualidade de vida individual. Nesse sentido, as respostas sugerem que os discentes acreditam na eficácia das práticas integrativas, considerando-as como ligadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde. Eles mostram-se abertos a outras racionalidades médicas, ainda que também estejam ligados ao modelo biomédico. Compreender como estudantes pensam a doença e a utilização de práticas integrativas colabora para atribuir sentidos aos projetos terapêuticos organizados no sistema de saúde, dirigindo-se a atenção para a construção da integralidade do cuidado.info:eu-repo/semantics/openAccessCentro Brasileiro de Estudos de SaúdeSaúde em Debate v.43 n.122 20192019-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042019000300848pt10.1590/0103-1104201912215 |
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RESUMO O objetivo deste estudo foi apreender as representações sociais de estudantes universitários sobre a doença e analisar os usos e significados conferidos por eles às Práticas Integrativas e Complementares. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa apoiada na Teoria das Representações Sociais, utilizando um questionário semiestruturado para a coleta dos dados, que incluiu, em sua estrutura, o Teste de Associação Livre de Palavras. A maior parte dos estudantes declarou estar no primeiro semestre do curso, na faixa etária de 18 a 24 anos e possuir religião. Para eles, a doença esteve mais associada ao desequilíbrio, sendo a massagem a prática mais adotada. Esses estudantes relacionaram as práticas integrativas à produção de benefícios à vida, à saúde e à manutenção ou alcance da qualidade de vida individual. Nesse sentido, as respostas sugerem que os discentes acreditam na eficácia das práticas integrativas, considerando-as como ligadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde. Eles mostram-se abertos a outras racionalidades médicas, ainda que também estejam ligados ao modelo biomédico. Compreender como estudantes pensam a doença e a utilização de práticas integrativas colabora para atribuir sentidos aos projetos terapêuticos organizados no sistema de saúde, dirigindo-se a atenção para a construção da integralidade do cuidado. |
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