Tradução para a língua portuguesa e validação da escala de Braden Q para avaliar o risco de úlcera por pressão em crianças
OBJETIVO: Traduzir para a língua portuguesa, adaptar ao contexto cultural brasileiro e testar as propriedades de medidas, reprodutibilidade e validade da escala de Braden Q. MÉTODOS: A escala de Braden Q foi traduzida e adaptada de acordo com metodologia aceita internacionalmente. Realizou-se tradução e tradução reversa do instrumento, intercaladas de revisões feitas por comitê multisciplinar. Na fase de adaptação cultural, três grupos de dez enfermeiras avaliaram a versão brasileira da escala de Braden Q até obter seu entendimento integral. Na validação da reprodutividade, outras duas enfermeiras aplicaram a versão brasileira em crianças internadas na UTI em tempos diferentes, sendo que a primeira enfermeira avaliou também em um segundo momento. Na análise estatística, para testar a consistência interna da escala, foi calculado o α de Crombach e, para testar a reprodutividade, o teste intraclasse e a correlação de Spearman. RESULTADOS: No processo de tradução e retrotradução, não houve diferença nas escalas feitas pelos diferentes tradutores. Na adaptação cultural realizada pelas 30 enfermeiras, todos os itens da escala foram considerados relevantes. A consistência interna testada pelo α de Crombach foi de 0,936; a correlação intraclasse da reprodutividade intraobservador foi de 0,995 e da reprodutividade interobservador foi de 0,998, ambas apontadas como excelentes. CONCLUSÕES: A escala de Braden Q foi traduzida e adaptada com sucesso, demonstrando ser válida e reprodutível.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade de Pediatria de São Paulo
2011
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oai:scielo:S0103-058220110003000162011-10-14Tradução para a língua portuguesa e validação da escala de Braden Q para avaliar o risco de úlcera por pressão em criançasMaia,Ana Claudia A. RPellegrino,Donata M. SBlanes,LeilaDini,Gal MoreiraFerreira,Lydia Masako úlcera por pressão pediatria unidades de terapia intensiva OBJETIVO: Traduzir para a língua portuguesa, adaptar ao contexto cultural brasileiro e testar as propriedades de medidas, reprodutibilidade e validade da escala de Braden Q. MÉTODOS: A escala de Braden Q foi traduzida e adaptada de acordo com metodologia aceita internacionalmente. Realizou-se tradução e tradução reversa do instrumento, intercaladas de revisões feitas por comitê multisciplinar. Na fase de adaptação cultural, três grupos de dez enfermeiras avaliaram a versão brasileira da escala de Braden Q até obter seu entendimento integral. Na validação da reprodutividade, outras duas enfermeiras aplicaram a versão brasileira em crianças internadas na UTI em tempos diferentes, sendo que a primeira enfermeira avaliou também em um segundo momento. Na análise estatística, para testar a consistência interna da escala, foi calculado o α de Crombach e, para testar a reprodutividade, o teste intraclasse e a correlação de Spearman. RESULTADOS: No processo de tradução e retrotradução, não houve diferença nas escalas feitas pelos diferentes tradutores. Na adaptação cultural realizada pelas 30 enfermeiras, todos os itens da escala foram considerados relevantes. A consistência interna testada pelo α de Crombach foi de 0,936; a correlação intraclasse da reprodutividade intraobservador foi de 0,995 e da reprodutividade interobservador foi de 0,998, ambas apontadas como excelentes. CONCLUSÕES: A escala de Braden Q foi traduzida e adaptada com sucesso, demonstrando ser válida e reprodutível.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade de Pediatria de São PauloRevista Paulista de Pediatria v.29 n.3 20112011-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300016pt10.1590/S0103-05822011000300016 |
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