Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações
Instruções podem evocar comportamentos novos, sem uma longa história prévia de aprendizagem por exposição a contingências de reforçamento, mas poucos estudos tem investigado a compreensão de instruções. Considerando o paradigma de equivalência de estímulos como um modelo de estudo do significado, esta pesquisa investigou se instruções incluídas em uma classe de estímulos equivalentes passam a ter o mesmo significado que os demais estímulos da classe. As instruções eram frases curtas com verbo no infinitivo. Os estímulos significativos eram ações (filmadas em videoteipe). O procedimento incluiu: (a) ensinar discriminações condicionais entre verbos falados e ações e entre verbos e figuras abstratas; (b) avaliar a formação de classes entre videoteipes e figuras; e (c) verificar o seguimento de instruções orais e das figuras equivalentes. Quatorze de 15 crianças formaram classes. A maioria também seguiu instruções. A formação de classes de equivalência estabeleceu o "significado" de instruções e favoreceu o comportamento de seguir instruções tanto orais e quanto pictóricas. O controle instrucional pelas figuras foi ligeiramente menor que o controle pelas instruções orais; porém, considerando-se que tal controle só poderia ocorrer por derivação das classes de estímulos, os resultados são conclusivos de que a equivalência é uma via para a compreensão de instruções.
Main Authors: | , , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2013
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722013000100015 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S0102-79722013000100015 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S0102-797220130001000152013-10-09Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e açõesPostalli,Lidia Maria MarsonNakachima,Renata YuriSchmidt,AndréiaSouza,Deisy das Graças de Controle instrucional equivalência de estímulos discriminações condicionais verbos crianças Instruções podem evocar comportamentos novos, sem uma longa história prévia de aprendizagem por exposição a contingências de reforçamento, mas poucos estudos tem investigado a compreensão de instruções. Considerando o paradigma de equivalência de estímulos como um modelo de estudo do significado, esta pesquisa investigou se instruções incluídas em uma classe de estímulos equivalentes passam a ter o mesmo significado que os demais estímulos da classe. As instruções eram frases curtas com verbo no infinitivo. Os estímulos significativos eram ações (filmadas em videoteipe). O procedimento incluiu: (a) ensinar discriminações condicionais entre verbos falados e ações e entre verbos e figuras abstratas; (b) avaliar a formação de classes entre videoteipes e figuras; e (c) verificar o seguimento de instruções orais e das figuras equivalentes. Quatorze de 15 crianças formaram classes. A maioria também seguiu instruções. A formação de classes de equivalência estabeleceu o "significado" de instruções e favoreceu o comportamento de seguir instruções tanto orais e quanto pictóricas. O controle instrucional pelas figuras foi ligeiramente menor que o controle pelas instruções orais; porém, considerando-se que tal controle só poderia ocorrer por derivação das classes de estímulos, os resultados são conclusivos de que a equivalência é uma via para a compreensão de instruções.info:eu-repo/semantics/openAccessCurso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do SulPsicologia: Reflexão e Crítica v.26 n.1 20132013-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722013000100015pt10.1590/S0102-79722013000100015 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Postalli,Lidia Maria Marson Nakachima,Renata Yuri Schmidt,Andréia Souza,Deisy das Graças de |
spellingShingle |
Postalli,Lidia Maria Marson Nakachima,Renata Yuri Schmidt,Andréia Souza,Deisy das Graças de Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
author_facet |
Postalli,Lidia Maria Marson Nakachima,Renata Yuri Schmidt,Andréia Souza,Deisy das Graças de |
author_sort |
Postalli,Lidia Maria Marson |
title |
Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
title_short |
Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
title_full |
Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
title_fullStr |
Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
title_full_unstemmed |
Controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
title_sort |
controle instrucional e classes de estímulos equivalentes que incluem verbos e ações |
description |
Instruções podem evocar comportamentos novos, sem uma longa história prévia de aprendizagem por exposição a contingências de reforçamento, mas poucos estudos tem investigado a compreensão de instruções. Considerando o paradigma de equivalência de estímulos como um modelo de estudo do significado, esta pesquisa investigou se instruções incluídas em uma classe de estímulos equivalentes passam a ter o mesmo significado que os demais estímulos da classe. As instruções eram frases curtas com verbo no infinitivo. Os estímulos significativos eram ações (filmadas em videoteipe). O procedimento incluiu: (a) ensinar discriminações condicionais entre verbos falados e ações e entre verbos e figuras abstratas; (b) avaliar a formação de classes entre videoteipes e figuras; e (c) verificar o seguimento de instruções orais e das figuras equivalentes. Quatorze de 15 crianças formaram classes. A maioria também seguiu instruções. A formação de classes de equivalência estabeleceu o "significado" de instruções e favoreceu o comportamento de seguir instruções tanto orais e quanto pictóricas. O controle instrucional pelas figuras foi ligeiramente menor que o controle pelas instruções orais; porém, considerando-se que tal controle só poderia ocorrer por derivação das classes de estímulos, os resultados são conclusivos de que a equivalência é uma via para a compreensão de instruções. |
publisher |
Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
publishDate |
2013 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722013000100015 |
work_keys_str_mv |
AT postallilidiamariamarson controleinstrucionaleclassesdeestimulosequivalentesqueincluemverboseacoes AT nakachimarenatayuri controleinstrucionaleclassesdeestimulosequivalentesqueincluemverboseacoes AT schmidtandreia controleinstrucionaleclassesdeestimulosequivalentesqueincluemverboseacoes AT souzadeisydasgracasde controleinstrucionaleclassesdeestimulosequivalentesqueincluemverboseacoes |
_version_ |
1756400553660776448 |