Partição do saldo de radiação em áreas de floresta amazônica e floresta de transição Amazônia - cerrado
No presente trabalho fez-se uma análise do comportamento sazonal e do ciclo diário de parâmetros micrometeorológicos e dos fluxos de energia, para áreas de floresta Amazônica (Rebio Jaru) e de Transição Amazônia-Cerrado (Fazenda Maracaí). As medidas foram realizadas por equipamentos instalados em torres micrometeorológicas do projeto LBA (Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia), uma localizada no município de Ji- Paraná, RO (área de floresta Amazônica) e outra localizada no município de Sinop, MT (área de floresta de Transição). A análise dos resultados obtidos indica a existência de uma sazonalidade bem definida, com uma estação seca e outra úmida em ambas as localidades, o que é refletido no comportamento da precipitação, umidade do ar e temperatura e, consequentemente, nos fluxos de calor latente (λE) e calor sensível (H). No balanço de energia, as médias diárias demonstraram comportamento diferenciado de λE, nas diferentes áreas, indicando maior facilidade de adaptação da floresta Amazônica ao período de seca. A partição Rn/λE apresentou comportamento sazonal semelhante para ambas as áreas, com maiores valores durante a estação úmida, que decrescem na estação seca.
Main Authors: | , , , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Meteorologia
2009
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862009000300008 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | No presente trabalho fez-se uma análise do comportamento sazonal e do ciclo diário de parâmetros micrometeorológicos e dos fluxos de energia, para áreas de floresta Amazônica (Rebio Jaru) e de Transição Amazônia-Cerrado (Fazenda Maracaí). As medidas foram realizadas por equipamentos instalados em torres micrometeorológicas do projeto LBA (Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia), uma localizada no município de Ji- Paraná, RO (área de floresta Amazônica) e outra localizada no município de Sinop, MT (área de floresta de Transição). A análise dos resultados obtidos indica a existência de uma sazonalidade bem definida, com uma estação seca e outra úmida em ambas as localidades, o que é refletido no comportamento da precipitação, umidade do ar e temperatura e, consequentemente, nos fluxos de calor latente (λE) e calor sensível (H). No balanço de energia, as médias diárias demonstraram comportamento diferenciado de λE, nas diferentes áreas, indicando maior facilidade de adaptação da floresta Amazônica ao período de seca. A partição Rn/λE apresentou comportamento sazonal semelhante para ambas as áreas, com maiores valores durante a estação úmida, que decrescem na estação seca. |
---|