Organização da escolaridade em ciclos: representações sociais de professores

O sistema de ciclos de aprendizagem recebe no Brasil uma miríade de denominações, dentre elas: ciclos de formação, regime de progressão continuada, bloco inicial de alfabetização e ciclos do ensino fundamental (Mainardes, 2009). Ele vem sendo defendido como uma proposta inclusiva que leva em conta as variações no curso de aprendizagem dos alunos e evita a evasão ocasionada pelas multirrepetências. O aporte teórico escolhido, a Teoria das Representações Sociais, se mostra adequado e pertinente ao presente estudo, já que privilegia a comunicação entre os grupos sociais com o objetivo de uma maior adaptação à realidade que se impõe. O presente artigo teve como objetivo identificar e comparar as representações de 168 professores da rede municipal de ensino de Niterói e do Rio de Janeiro acerca dos "ciclos de aprendizagem". A análise dos dados aponta para representações negativas atreladas a posicionamentos contrários à organização em ciclos em ambos os grupos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Naiff,Luciene Alves Miguez, Naiff,Denis Giovani Monteiro
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000300008
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Description
Summary:O sistema de ciclos de aprendizagem recebe no Brasil uma miríade de denominações, dentre elas: ciclos de formação, regime de progressão continuada, bloco inicial de alfabetização e ciclos do ensino fundamental (Mainardes, 2009). Ele vem sendo defendido como uma proposta inclusiva que leva em conta as variações no curso de aprendizagem dos alunos e evita a evasão ocasionada pelas multirrepetências. O aporte teórico escolhido, a Teoria das Representações Sociais, se mostra adequado e pertinente ao presente estudo, já que privilegia a comunicação entre os grupos sociais com o objetivo de uma maior adaptação à realidade que se impõe. O presente artigo teve como objetivo identificar e comparar as representações de 168 professores da rede municipal de ensino de Niterói e do Rio de Janeiro acerca dos "ciclos de aprendizagem". A análise dos dados aponta para representações negativas atreladas a posicionamentos contrários à organização em ciclos em ambos os grupos.