Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação

O presente artigo procura problematizar as implicações da institucionalização de jovens em Portugal, dando relevância à qualidade das relações e laços afectivos na reorganização interna da esfera emocional. A vinculação é entendida enquanto processo contínuo, em que as relações com figuras afectivamente significativas permitem reestruturar bases seguras nos jovens. A institucionalização em casas de abrigo ou orfanatos é geradora de sentimentos de perda e abandono, podendo a integração ser ainda mais dificultada pela desconfiança e pelo medo do desconhecido. Sublinha-se o carácter transformador das relações afectivamente estáveis dentro e fora das instituições que poderão promover a adaptação psicossocial e a construção de representações mais favoráveis acerca de si e do mundo ao longo do ciclo vital.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Mota,Catarina Pinheiro, Matos,Paula Mena
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822008000300007
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0102-71822008000300007
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0102-718220080003000072009-02-16Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculaçãoMota,Catarina PinheiroMatos,Paula Mena institucionalização vinculação afectos reorganização interna O presente artigo procura problematizar as implicações da institucionalização de jovens em Portugal, dando relevância à qualidade das relações e laços afectivos na reorganização interna da esfera emocional. A vinculação é entendida enquanto processo contínuo, em que as relações com figuras afectivamente significativas permitem reestruturar bases seguras nos jovens. A institucionalização em casas de abrigo ou orfanatos é geradora de sentimentos de perda e abandono, podendo a integração ser ainda mais dificultada pela desconfiança e pelo medo do desconhecido. Sublinha-se o carácter transformador das relações afectivamente estáveis dentro e fora das instituições que poderão promover a adaptação psicossocial e a construção de representações mais favoráveis acerca de si e do mundo ao longo do ciclo vital.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade v.20 n.3 20082008-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822008000300007pt10.1590/S0102-71822008000300007
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Mota,Catarina Pinheiro
Matos,Paula Mena
spellingShingle Mota,Catarina Pinheiro
Matos,Paula Mena
Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
author_facet Mota,Catarina Pinheiro
Matos,Paula Mena
author_sort Mota,Catarina Pinheiro
title Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
title_short Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
title_full Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
title_fullStr Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
title_full_unstemmed Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
title_sort adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação
description O presente artigo procura problematizar as implicações da institucionalização de jovens em Portugal, dando relevância à qualidade das relações e laços afectivos na reorganização interna da esfera emocional. A vinculação é entendida enquanto processo contínuo, em que as relações com figuras afectivamente significativas permitem reestruturar bases seguras nos jovens. A institucionalização em casas de abrigo ou orfanatos é geradora de sentimentos de perda e abandono, podendo a integração ser ainda mais dificultada pela desconfiança e pelo medo do desconhecido. Sublinha-se o carácter transformador das relações afectivamente estáveis dentro e fora das instituições que poderão promover a adaptação psicossocial e a construção de representações mais favoráveis acerca de si e do mundo ao longo do ciclo vital.
publisher Associação Brasileira de Psicologia Social
publishDate 2008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822008000300007
work_keys_str_mv AT motacatarinapinheiro adolescenciaeinstitucionalizacaonumaperspectivadevinculacao
AT matospaulamena adolescenciaeinstitucionalizacaonumaperspectivadevinculacao
_version_ 1756399701812314112