Auto relato de situações constrangedoras no trabalho e assédio moral nos bancários: uma fotografia

As definições existentes do assédio moral no trabalho, apesar de ainda não haver um consenso, apontam para a ocorrência de atos negativos ou situações constrangedoras no trabalho que perdurem por um certo período de tempo e freqüência e onde a vítima se sinta intimidada. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar a ocorrência de situações constrangedoras no trabalho, relatadas por bancários brasileiros. O método consistiu na aplicação de um questionário em 2609 bancários. 33,89% da amostra relata ter sido exposta a pelo menos uma das situações constrangedoras apresentadas no questionário. Quando se considera o período de exposição de seis meses e freqüência semanal, 7,97% da amostra relata ter sido assediada. Além disso, as mulheres e o grupo de homo ou bissexuais relatam terem sido assediadas com maior freqüência. Esses resultados mostram que os bancários brasileiros estão expostos ao assédio moral com uma taxa similar às encontradas em estudos europeus.

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Main Authors: Maciel,Regina Heloisa, Cavalcante,Rosemary, Matos,Teresa Glaucia Rocha, Rodrigues,Suzineide
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000300016
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spelling oai:scielo:S0102-718220070003000162008-01-28Auto relato de situações constrangedoras no trabalho e assédio moral nos bancários: uma fotografiaMaciel,Regina HeloisaCavalcante,RosemaryMatos,Teresa Glaucia RochaRodrigues,Suzineide Assédio moral no trabalho bancários gênero orientação sexual As definições existentes do assédio moral no trabalho, apesar de ainda não haver um consenso, apontam para a ocorrência de atos negativos ou situações constrangedoras no trabalho que perdurem por um certo período de tempo e freqüência e onde a vítima se sinta intimidada. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar a ocorrência de situações constrangedoras no trabalho, relatadas por bancários brasileiros. O método consistiu na aplicação de um questionário em 2609 bancários. 33,89% da amostra relata ter sido exposta a pelo menos uma das situações constrangedoras apresentadas no questionário. Quando se considera o período de exposição de seis meses e freqüência semanal, 7,97% da amostra relata ter sido assediada. Além disso, as mulheres e o grupo de homo ou bissexuais relatam terem sido assediadas com maior freqüência. Esses resultados mostram que os bancários brasileiros estão expostos ao assédio moral com uma taxa similar às encontradas em estudos europeus.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade v.19 n.3 20072007-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000300016pt10.1590/S0102-71822007000300016
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