Uma epistemologia para a próxima revolução

Este artigo discute a necessidade de desenvolvimento de uma epistemologia decolonial revolucionária, identificando dois obstáculos para a formulação de uma nova epistemologia: um relacionado à própria epistemologia e outro às discussões sobre identidade. Argumenta-se pela necessidade de um debate propositivo e reconstrutivo sobre a verdade, bem como de uma discussão reconstrutiva sobre como e por quem o conhecimento é produzido. Por outro lado, defende-se que as concepções que asseveram que toda e qualquer reivindicação por identidade seja marcada por um excesso de essencialismo emergem também como obstáculo. Em seu lugar, propõem-se explicações mais fidedignas acerca da realidade que possam avaliar em que contexto os movimentos sociais baseados em identidades se tornam estreitos e conformistas e quando significam uma ampliação da participação política e da formação de coalizões.

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Main Author: Alcoff,Linda Martín
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922016000100129
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spelling oai:scielo:S0102-699220160001001292016-05-09Uma epistemologia para a próxima revoluçãoAlcoff,Linda Martín epistemologia identidade movimentos sociais projeto analético decolonialidade Este artigo discute a necessidade de desenvolvimento de uma epistemologia decolonial revolucionária, identificando dois obstáculos para a formulação de uma nova epistemologia: um relacionado à própria epistemologia e outro às discussões sobre identidade. Argumenta-se pela necessidade de um debate propositivo e reconstrutivo sobre a verdade, bem como de uma discussão reconstrutiva sobre como e por quem o conhecimento é produzido. Por outro lado, defende-se que as concepções que asseveram que toda e qualquer reivindicação por identidade seja marcada por um excesso de essencialismo emergem também como obstáculo. Em seu lugar, propõem-se explicações mais fidedignas acerca da realidade que possam avaliar em que contexto os movimentos sociais baseados em identidades se tornam estreitos e conformistas e quando significam uma ampliação da participação política e da formação de coalizões.info:eu-repo/semantics/openAccessDepartamento de Sociologia da Universidade de Brasília Sociedade e Estado v.31 n.1 20162016-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922016000100129pt10.1590/S0102-69922016000100007
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