Ensaios clínicos toxicológicos, fase I, de um fitoterápico composto (Schinus terebinthifolius Raddi, Plectranthus amboinicus Lour e Eucalyptus globulus Labill)

Neste estudo, foram realizados ensaios clínicos toxicológicos, fase I, do produto fitoterápico composto pelas plantas medicinais Schinus terebinthifolius Raddi, Plectranthus amboinicus Lour e Eucalyptus globulus Labill. O estudo foi realizado no Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB/PB e, para isto, foram selecionados 28 voluntários sadios, sendo 14 homens e 14 mulheres que ingeriram por via oral, ininterruptamente durante 8 semanas, 15 mL do produto, três vezes ao dia; e no 3º e 7º dia, 3ª e 6ª semanas e 24 h após a 8ª semana, foram feitas avaliações clínicas e laboratoriais para análise da toxicidade aguda e crônica. Os resultados obtidos demonstraram que os pacientes não apresentaram alterações clínicas, laboratoriais e reações adversas significantes, apenas pequenas alterações foram detectadas no sangue através da aspartato transaminase (AST) e fosfatase alcalina no grupo feminino para um p < 0,05; no entanto, estes valores determinados permaneceram dentro dos valores de normalidade para indivíduos adultos. Conclui-se que estes dados, em complementação àqueles obtidos com os estudos pré-clínicos, confirmam a baixa toxicidade do produto fitoterápico.

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Bibliographic Details
Main Authors: Paulo,Patrícia Trindade C., Diniz,Margareth de F. F. M., Medeiros,Isac A. de, Morais,Liana C. S. L. de, Andrade,Fábia Barbosa de, Santos,Hosana Bandeira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Farmacognosia 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2009000100015
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Description
Summary:Neste estudo, foram realizados ensaios clínicos toxicológicos, fase I, do produto fitoterápico composto pelas plantas medicinais Schinus terebinthifolius Raddi, Plectranthus amboinicus Lour e Eucalyptus globulus Labill. O estudo foi realizado no Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB/PB e, para isto, foram selecionados 28 voluntários sadios, sendo 14 homens e 14 mulheres que ingeriram por via oral, ininterruptamente durante 8 semanas, 15 mL do produto, três vezes ao dia; e no 3º e 7º dia, 3ª e 6ª semanas e 24 h após a 8ª semana, foram feitas avaliações clínicas e laboratoriais para análise da toxicidade aguda e crônica. Os resultados obtidos demonstraram que os pacientes não apresentaram alterações clínicas, laboratoriais e reações adversas significantes, apenas pequenas alterações foram detectadas no sangue através da aspartato transaminase (AST) e fosfatase alcalina no grupo feminino para um p < 0,05; no entanto, estes valores determinados permaneceram dentro dos valores de normalidade para indivíduos adultos. Conclui-se que estes dados, em complementação àqueles obtidos com os estudos pré-clínicos, confirmam a baixa toxicidade do produto fitoterápico.