Avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos de Gochnatia polymorpha ssp floccosa
Neste estudo procedeu-se a avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos de Gochnatia polymorpha ssp floccosa, espécie empregada na medicina popular contra doenças respiratórias. Folhas, cascas do tronco e ramos foram extraídos com hexano, diclorometano e etanol, sucessivamente, sendo obtidos os respectivos extratos brutos. A atividade antimicrobiana foi determinada pelo método de difusão em ágar utilizando-se bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos. A avaliação da citotoxicidade foi realizada empregando-se o ensaio de letalidade contra Artemia salina. Nenhum dos extratos mostrou atividade citotóxica. Os extratos das folhas apresentaram uma fraca atividade antimicrobiana frente a algumas cepas de Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, enquanto o extrato em diclorometano dos ramos e o extrato em etanol das cascas foram ativos contra Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus e S. epidermidis. A maior atividade antimicrobiana foi observada para o extrato em diclorometano das cascas, que inibiu o crescimento de Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus mutans, Enterococcus faecalis e Candida albicans. Esta atividade parece estar relacionada à presença de diterpenos no extrato. Nenhum dos extratos estudados (a 5,0 mg/mL) mostrou atividade frente a cepas de bactérias Gram-negativas. Esses resultados demonstram o potencial dessa planta como fonte de compostos antibacterianos e justificam, parcialmente, seu uso popular.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Farmacognosia
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2006000400015 |
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Summary: | Neste estudo procedeu-se a avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos de Gochnatia polymorpha ssp floccosa, espécie empregada na medicina popular contra doenças respiratórias. Folhas, cascas do tronco e ramos foram extraídos com hexano, diclorometano e etanol, sucessivamente, sendo obtidos os respectivos extratos brutos. A atividade antimicrobiana foi determinada pelo método de difusão em ágar utilizando-se bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos. A avaliação da citotoxicidade foi realizada empregando-se o ensaio de letalidade contra Artemia salina. Nenhum dos extratos mostrou atividade citotóxica. Os extratos das folhas apresentaram uma fraca atividade antimicrobiana frente a algumas cepas de Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, enquanto o extrato em diclorometano dos ramos e o extrato em etanol das cascas foram ativos contra Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus e S. epidermidis. A maior atividade antimicrobiana foi observada para o extrato em diclorometano das cascas, que inibiu o crescimento de Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus mutans, Enterococcus faecalis e Candida albicans. Esta atividade parece estar relacionada à presença de diterpenos no extrato. Nenhum dos extratos estudados (a 5,0 mg/mL) mostrou atividade frente a cepas de bactérias Gram-negativas. Esses resultados demonstram o potencial dessa planta como fonte de compostos antibacterianos e justificam, parcialmente, seu uso popular. |
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