QUANDO O CONTEXTO IMPORTA. Análise do turnover ministerial na Argentina e no Brasil após a redemocratização

Este artigo testa duas hipóteses sobre sobrevivência ministerial em dois tipos de regimes presidenciais, o presidencialismo de coalizão (Brasil) e o de partido único (Argentina). Primeiro, supõe-se que ministros no Brasil teriam tempo de vida no cargo menor que na Argentina pela necessidade de acomodar demandas da coalizão partidária. Em seguida, sugere-se que as razões de saída de ministros seriam diferentes justamente porque as lógicas de nomeação são distintas nos dois presidencialismos. A primeira hipótese é avaliada por meio dos testes de sobrevivência Kaplan-Meier. A segunda hipótese é analisada por meio da identificação das razões de saída dos ministros em fontes primárias. A literatura enfatiza que arranjos institucionais afetam o tempo de permanência dos ministros nos seus cargos e as razões pelas quais são demitidos, mas concluímos que somente a inclusão dos contextos políticos e econômicos de cada período presidencial nos ajuda a entender plenamente a dinâmica da sobrevivência ministerial em cada país.

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Main Authors: Perissinotto,Renato, Codato,Adriano, Gené,Mariana
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092020000300514
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spelling oai:scielo:S0102-690920200003005142020-07-17QUANDO O CONTEXTO IMPORTA. Análise do turnover ministerial na Argentina e no Brasil após a redemocratizaçãoPerissinotto,RenatoCodato,AdrianoGené,Mariana Recrutamento ministerial Demissão ministerial Método Kaplan-Meier Presidencialismo de coalizão Presidencialismo de partido único Este artigo testa duas hipóteses sobre sobrevivência ministerial em dois tipos de regimes presidenciais, o presidencialismo de coalizão (Brasil) e o de partido único (Argentina). Primeiro, supõe-se que ministros no Brasil teriam tempo de vida no cargo menor que na Argentina pela necessidade de acomodar demandas da coalizão partidária. Em seguida, sugere-se que as razões de saída de ministros seriam diferentes justamente porque as lógicas de nomeação são distintas nos dois presidencialismos. A primeira hipótese é avaliada por meio dos testes de sobrevivência Kaplan-Meier. A segunda hipótese é analisada por meio da identificação das razões de saída dos ministros em fontes primárias. A literatura enfatiza que arranjos institucionais afetam o tempo de permanência dos ministros nos seus cargos e as razões pelas quais são demitidos, mas concluímos que somente a inclusão dos contextos políticos e econômicos de cada período presidencial nos ajuda a entender plenamente a dinâmica da sobrevivência ministerial em cada país.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCSRevista Brasileira de Ciências Sociais v.35 n.104 20202020-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092020000300514pt10.1590/3510412/2020
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