O processo saúde-doença e a dependência química: interfaces e evolução
O uso de drogas atualmente é considerado um grave e complexo problema de saúde pública. Falar sobre drogadição é discutir o processo saúde/doença, considerando-se os modelos que contribuem para a compreensão do fenômeno no momento atual e das estratégias de intervenção estabelecidas. Discutir a dependência química hoje exige uma reflexão sobre como a droga foi encarada ao longo da história, tendo em vista as questões de saúde/doença e os paradigmas hegemônicos em cada momento. Este estudo visa: a) mostrar as bases teórico-conceituais de três eixos (saúde, doença e dependência química) e suas interseções; b) propiciar uma reflexão crítica sobre a questão da promoção da saúde frente à dependência de drogas, de acordo com o modelo biopsicossocial presente na atualidade. Esse modelo considera o ser humano integral, dotado de subjetividade, de saberes e fazeres próprios, ativo no processo saúde/doença, ressaltando a necessidade de rompimento com o modelo cartesiano ainda predominante na saúde.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
2009
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oai:scielo:S0102-377220090002000082009-09-01O processo saúde-doença e a dependência química: interfaces e evoluçãoPratta,Elisângela Maria MachadoSantos,Manoel Antonio dos saúde pública doença drogadição substâncias psicoativas dependência química O uso de drogas atualmente é considerado um grave e complexo problema de saúde pública. Falar sobre drogadição é discutir o processo saúde/doença, considerando-se os modelos que contribuem para a compreensão do fenômeno no momento atual e das estratégias de intervenção estabelecidas. Discutir a dependência química hoje exige uma reflexão sobre como a droga foi encarada ao longo da história, tendo em vista as questões de saúde/doença e os paradigmas hegemônicos em cada momento. Este estudo visa: a) mostrar as bases teórico-conceituais de três eixos (saúde, doença e dependência química) e suas interseções; b) propiciar uma reflexão crítica sobre a questão da promoção da saúde frente à dependência de drogas, de acordo com o modelo biopsicossocial presente na atualidade. Esse modelo considera o ser humano integral, dotado de subjetividade, de saberes e fazeres próprios, ativo no processo saúde/doença, ressaltando a necessidade de rompimento com o modelo cartesiano ainda predominante na saúde.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto de Psicologia, Universidade de BrasíliaPsicologia: Teoria e Pesquisa v.25 n.2 20092009-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722009000200008pt10.1590/S0102-37722009000200008 |
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